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Brasil está pronto para entrar na OCDE, diz indicado à embaixada

Nestor Forster, que ainda não foi aprovado pelo Senado para assumir embaixada de Washington, disse que país tem total apoio dos Estados Unidos

Nestor Foster: "Há muitas oportunidades no País, especialmente com as necessidades de infraestrutura" (Itamaraty/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de junho de 2020 às 18h01.

Última atualização em 4 de junho de 2020 às 22h21.

O diplomata Nestor Forster, indicado ao cargo de embaixador do Brasil em Washington, afirmou que o Brasil "está pronto" para a entrada na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) "assim que a porta se abra". O Brasil aguarda análise sobre seu pedido para entrar no grupo.

Em live organizada pela Apex, Amcham e Atlantic Council, Forster afirmou que a entrada na OCDE é prioridade para o País e que ele enxerga sinergia entre o que o País quer fazer em termos de reformas econômicas e os parâmetros exigidos pela OCDE. Ele destacou que, entre os candidatos à OCDE , o Brasil é o que aderiu a mais instrumentos da organização, 82 de cerca de 250, segundo ele.

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Forster destacou que o Brasil tem total apoio dos Estados Unidos e está esperando alguma definição dos países europeus sobre a necessidade de inclusão de novo país do continente no grupo. "Espero que possamos resolver isso rápido."

O indicado a embaixador também falou sobre o pedido do Brasil para participar do Pacto de Compras Governamentais (CTA) da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Segundo ele, o Brasil foi o primeiro país da América Latina a fazer essa solicitação e é o sexto maior mercado de compras governamentais do mundo. "Há muitas oportunidades no País, especialmente com as necessidades de infraestrutura."

Forster ainda destacou que assinatura do pacto corroboraria com o aumento da transparência, a redução da corrupção e o fortalecimento das práticas de governança no Brasil.

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