Brasil está preparado caso EUA reduzam estímulos econômicos
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que o Brasil está bem preparado caso os EUA adotem medidas para reduzir os estímulos à economia do país
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 12h56.
Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , garantiu hoje (11) que o Brasil está bem preparado, caso o Federal Reserve ( Fed ) , o Banco Central dos Estados Unidos, venha a adotar medidas para reduzir os estímulos à economia do país, se entender que há melhora no cenário. Os estímulos foram adotados para promover o enfrentamento da crise. “Vamos saber disso na próxima que vem, quando sairá o próximo relatório. Existe a possibilidade, mas estamos bem preparados para isso”, afirmou.
Ele disse não acreditar em uma grande turbulência no mercado, pois, para ele, parte dela já foi antecipada pelo mercado, que se apropriou do aumento das taxas de juros com a especulação da mudança na economia norte-americana.
“Mas vamos aguardar porque não é certo também, pois o Fed vem mudando um pouco de posições em relação a isso. Também é possível que passe para o próximo ano. Vamos aguardar o relatório do Fed na próxima semana", reforçou.
Aguarda-se que o Fed comece a reduzir, a qualquer momento, a compra de US$ 85 bilhões em ativos. Com o fim das intervenções, os títulos norte-americanos passariam a ficar mais atraentes para os investidores e, provavelmente, o fluxo de dólares para aquele país aumentaria, reduzindo a liquidez e a oferta de dólar nos países emergentes, incluindo o Brasil. Neste cenário, com mais escassez de dólares, haverá tendência de alta da moeda norte-americana.
Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , garantiu hoje (11) que o Brasil está bem preparado, caso o Federal Reserve ( Fed ) , o Banco Central dos Estados Unidos, venha a adotar medidas para reduzir os estímulos à economia do país, se entender que há melhora no cenário. Os estímulos foram adotados para promover o enfrentamento da crise. “Vamos saber disso na próxima que vem, quando sairá o próximo relatório. Existe a possibilidade, mas estamos bem preparados para isso”, afirmou.
Ele disse não acreditar em uma grande turbulência no mercado, pois, para ele, parte dela já foi antecipada pelo mercado, que se apropriou do aumento das taxas de juros com a especulação da mudança na economia norte-americana.
“Mas vamos aguardar porque não é certo também, pois o Fed vem mudando um pouco de posições em relação a isso. Também é possível que passe para o próximo ano. Vamos aguardar o relatório do Fed na próxima semana", reforçou.
Aguarda-se que o Fed comece a reduzir, a qualquer momento, a compra de US$ 85 bilhões em ativos. Com o fim das intervenções, os títulos norte-americanos passariam a ficar mais atraentes para os investidores e, provavelmente, o fluxo de dólares para aquele país aumentaria, reduzindo a liquidez e a oferta de dólar nos países emergentes, incluindo o Brasil. Neste cenário, com mais escassez de dólares, haverá tendência de alta da moeda norte-americana.