Brasil e Argentina vão modificar acordo do setor automotivo
Acordo vai exigir maior conteúdo regional das montadoras que fabricam veículos nos dois países
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 19h00.
Buenos Aires – Os governos do Brasil e da Argentina vão modificar o acordo comercial para o setor automotivo e exigir maior conteúdo regional das montadoras que fabricam veículos nos dois países. A decisão foi tomada na reunião de sexta-feira (9) em Buenos Aires, entre o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi e atende a uma decisão política das presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner.
O atual acordo, que vigora até 2013, exige que os veículos fabricados no Brasil e na Argentina tenham 65% de conteúdo nacional. Mas no Brasil esse cálculo inclui salários pagos a trabalhadores brasileiros, além das despesas em propaganda e marketing.
“Vamos fazer um esforço muito grande para que a Argentina e o Brasil aumentem o conteúdo regional e que possam se transformar num pólo de exportação de peças para montadoras de outras partes do mundo”, disse o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Garcia disse que o Brasil importa hoje mais do que US$ 22 bilhões em autopeças. “É um déficit importante e é uma situação que precisamos reverter”. Caso contrário, a indústria automotiva dos dois países será “condenada” a ser apenas montadora veículos, em vez de fabricá-los.
Não há prazo para a implementação das novas medidas. Segundo o assessor especial, trata-se de uma decisão política tomada pelas presidentas Dilma e Cristina em reunião bilateral feita em Caracas, nesta semana. Segundo as presidentas, as mudanças começarão a ser discutidas “imediatamente” e resolvidas “o quanto antes”.
Buenos Aires – Os governos do Brasil e da Argentina vão modificar o acordo comercial para o setor automotivo e exigir maior conteúdo regional das montadoras que fabricam veículos nos dois países. A decisão foi tomada na reunião de sexta-feira (9) em Buenos Aires, entre o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi e atende a uma decisão política das presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner.
O atual acordo, que vigora até 2013, exige que os veículos fabricados no Brasil e na Argentina tenham 65% de conteúdo nacional. Mas no Brasil esse cálculo inclui salários pagos a trabalhadores brasileiros, além das despesas em propaganda e marketing.
“Vamos fazer um esforço muito grande para que a Argentina e o Brasil aumentem o conteúdo regional e que possam se transformar num pólo de exportação de peças para montadoras de outras partes do mundo”, disse o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Garcia disse que o Brasil importa hoje mais do que US$ 22 bilhões em autopeças. “É um déficit importante e é uma situação que precisamos reverter”. Caso contrário, a indústria automotiva dos dois países será “condenada” a ser apenas montadora veículos, em vez de fabricá-los.
Não há prazo para a implementação das novas medidas. Segundo o assessor especial, trata-se de uma decisão política tomada pelas presidentas Dilma e Cristina em reunião bilateral feita em Caracas, nesta semana. Segundo as presidentas, as mudanças começarão a ser discutidas “imediatamente” e resolvidas “o quanto antes”.