Brasil crescerá abaixo da média da região, diz Banco Mundial
Segundo relatório, desempenho deverá ser pior do que o da América Latina e Caribe, que deve crescer 2,3% este ano
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2014 às 19h18.
O Brasil deverá crescer no máximo 2 por cento este ano por não ter promovido reformas para impulsionar o crescimento, a poupança e os investimentos, afirmou o Banco Mundial em relatório divulgado nesta quarta-feira.
O desempenho do Brasil deverá ser pior do que o da América Latina e Caribe, que deve crescer 2,3 por cento este ano, levemente abaixo dos 2,4 por cento registrados em 2013.
O Banco Mundial atribuiu o pior desempenho da região ao menor crescimento da China, à volatilidade dos preços de matérias-primas e aos maiores custos de capital.
"No Brasil, as previsões de consenso mostram um crescimento de 2 por cento ou menos em 2014, já que ainda não tomou forma a agenda de reformas necessárias para evitar um cenário de baixo crescimento, baixa poupança e baixo investimento", avaliou a instituição no relatório "Fluxos internacionais para América Latina: balançando o barco?".
Para o México, segunda maior economia da região depois do Brasil, o Banco Mundial estimou crescimento de cerca de 3 por cento este ano. E ressaltou que as reformas dos setores de telecomunicações, energia e educação, entre outros, promovidas pelo governo mexicano melhoraram as perspectivas de crescimento do país nos próximos anos.
O Banco Mundial acredita que as economias emergentes vão enfrentar condições financeiras mais restritivas diante da mudança de foco dos investidores para economias avançadas, como os Estados Unidos. Mas disse que o impacto desse cenário é menos significativo neste momento em que a região concentra fluxos de recursos mais estáveis.
Mas isso não dissipa as preocupações com esse padrão de baixo crescimento.
"A pergunta é se a diminuição cíclica (do crescimento de 2013 e 2014) é um sintoma de desaceleração mais permanente no crescimento de longo prazo", afirmou o economista-chefe do banco para América Latina e Caribe, Augusto De la Torre, em nota. "Uma taxa de equilíbrio para o crescimento de cerca de 2,5 por cento seria claramente insuficiente para manter o ritmo de progresso social a que a região se acostumou nos últimos dez anos", disse o banco.
O Brasil deverá crescer no máximo 2 por cento este ano por não ter promovido reformas para impulsionar o crescimento, a poupança e os investimentos, afirmou o Banco Mundial em relatório divulgado nesta quarta-feira.
O desempenho do Brasil deverá ser pior do que o da América Latina e Caribe, que deve crescer 2,3 por cento este ano, levemente abaixo dos 2,4 por cento registrados em 2013.
O Banco Mundial atribuiu o pior desempenho da região ao menor crescimento da China, à volatilidade dos preços de matérias-primas e aos maiores custos de capital.
"No Brasil, as previsões de consenso mostram um crescimento de 2 por cento ou menos em 2014, já que ainda não tomou forma a agenda de reformas necessárias para evitar um cenário de baixo crescimento, baixa poupança e baixo investimento", avaliou a instituição no relatório "Fluxos internacionais para América Latina: balançando o barco?".
Para o México, segunda maior economia da região depois do Brasil, o Banco Mundial estimou crescimento de cerca de 3 por cento este ano. E ressaltou que as reformas dos setores de telecomunicações, energia e educação, entre outros, promovidas pelo governo mexicano melhoraram as perspectivas de crescimento do país nos próximos anos.
O Banco Mundial acredita que as economias emergentes vão enfrentar condições financeiras mais restritivas diante da mudança de foco dos investidores para economias avançadas, como os Estados Unidos. Mas disse que o impacto desse cenário é menos significativo neste momento em que a região concentra fluxos de recursos mais estáveis.
Mas isso não dissipa as preocupações com esse padrão de baixo crescimento.
"A pergunta é se a diminuição cíclica (do crescimento de 2013 e 2014) é um sintoma de desaceleração mais permanente no crescimento de longo prazo", afirmou o economista-chefe do banco para América Latina e Caribe, Augusto De la Torre, em nota. "Uma taxa de equilíbrio para o crescimento de cerca de 2,5 por cento seria claramente insuficiente para manter o ritmo de progresso social a que a região se acostumou nos últimos dez anos", disse o banco.