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BNDES já pagou 60% do lucro de 2016 em dividendos ao Tesouro

A porcentagem é o limite máximo do lucro a ser pago, que equivale a R$ 3,805 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)

BNDES: "Este ano já cumprimos o estabelecido na nossa política", disse Vânia Borgerth (Foto/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 17h51.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) já pagou o limite máximo de 60% do seu lucro líquido de 2016, o que equivale a R$ 3,805 bilhões, em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) para a União, afirmou nesta segunda-feira a superintendente da Área de Controladoria da instituição de fomento, Vânia Borgerth.

A executiva lembrou que a política de dividendos do banco, que estabeleceu o limite de 60%, foi aprovada em dezembro passado.

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"Este ano já cumprimos o estabelecido na nossa política", disse Vânia, em teleconferência para comentar os resultados do BNDES no primeiro semestre.

Segundo a superintendente, embora esteja prevista no estatuto do banco a antecipação de dividendos de um exercício ainda em curso, não houve qualquer pedido por parte do Tesouro Nacional para pagamentos referentes a este ano.

Se houvesse antecipações do lucro de 2017, elas teriam que ser pagas na modalidade de JCP, disse Vânia.

"Até o momento não houve qualquer tipo de pedido do Tesouro Nacional", disse Vânia.

Nas gestões do BNDES sob os governos do PT, o pagamento de dividendos do banco de fomento, inclusive antecipações do exercício em curso, foram uma fonte relevante de receita para efeito de cálculo do resultado primário do setor público.

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