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BCE reduz taxa de juros a 0,50% para ajudar recuperação

Redução veio após a inflação da zona do euro ter desacelerado para 1,2% em abril, ante meta de abaixo mas próxima de 2%

Sede do BCE, em Frankfurt: pesquisas econômicas fracas aumentaram as dúvidas sobre uma recuperação econômica na Zona do Euro (REUTERS/Kai Pfaffenbach/File)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 09h42.

Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) reduziu as taxas de juros pela primeira vez em 10 meses nesta quinta-feira, levado a agir por uma economia em recessão e em meio a uma forte desaceleração da inflação.

O BCE reduziu sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para uma nova mínima recorde de 0,50 por cento, em resposta a uma desaceleração na inflação para bem abaixo da meta, além do aumento do desemprego.

O corte era amplamente esperado, depois que o presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou no mês passado que o banco estava pronto para agir. Ele dará uma entrevista à imprensa às 9h30 (horário de Brasília) para explicar a decisão.

Dados econômicos durante o mês passado ajudaram a pressionar pela decisão, com o desemprego atingindo uma máxima recorde em abril, quando a inflação viu sua maior queda mensal em mais de quatro anos, para 1,2 por cento.

"O BCE está agindo com cautela, embora eles saibam que o efeito deve ser limitado", disse o analista da Nordea Anders Svendsen sobre o corte.

"O importante para o mercado é o tom. Se o BCE apresentar outras medidas assim como ajudar os empréstimos às PME (pequenas e médias empresas), isso será positivo. Mas se eles disserem que o corte era tudo que eles tinham, eu acho que haverá desapontamento." A forte desaceleração na inflação, ante 1,7 por cento em março, pressionou o BCE a reduzir as taxas para honrar seu mandato de garantir estabilidade de preços, que é definida com a inflação próxima mas abaixo dos 2 por cento.

A queda repentina nas pressões dos preços também levantou a possibilidade de o BCE ter que analisar ferramentas de política além das taxas de juros para conter mais desacelerações na inflação.

Atualizado às 9h41min

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O corte era amplamente esperado, depois que o presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou no mês passado que o banco estava pronto para agir. Ele dará uma entrevista à imprensa às 9h30 (horário de Brasília) para explicar a decisão.

Dados econômicos durante o mês passado ajudaram a pressionar pela decisão, com o desemprego atingindo uma máxima recorde em abril, quando a inflação viu sua maior queda mensal em mais de quatro anos, para 1,2 por cento.

"O BCE está agindo com cautela, embora eles saibam que o efeito deve ser limitado", disse o analista da Nordea Anders Svendsen sobre o corte.

"O importante para o mercado é o tom. Se o BCE apresentar outras medidas assim como ajudar os empréstimos às PME (pequenas e médias empresas), isso será positivo. Mas se eles disserem que o corte era tudo que eles tinham, eu acho que haverá desapontamento." A forte desaceleração na inflação, ante 1,7 por cento em março, pressionou o BCE a reduzir as taxas para honrar seu mandato de garantir estabilidade de preços, que é definida com a inflação próxima mas abaixo dos 2 por cento.

A queda repentina nas pressões dos preços também levantou a possibilidade de o BCE ter que analisar ferramentas de política além das taxas de juros para conter mais desacelerações na inflação.

Atualizado às 9h41min

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