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BCE recusou pedido da Grécia por 6 bi de euros, dizem fontes

Preocupado com o volume de saques, o banco central da Grécia pediu ao Conselho do BCE o acréscimo do montante à linha de crédito emergencial

Zona do Euro: o BCE, que tem aumentado a quantia de financiamento disponível aos bancos, congelou a linha de crédito no domingo (Denis Charlet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 11h15.

Atenas/Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) rejeitou o pedido da Grécia por 6 bilhões de euros em recursos emergenciais adicionais no domingo, mas deve manter aberta a linha de financiamento usada por bancos gregos até o referendo no dia 5 de julho, segundo fontes familiarizadas com o assunto.

Os gregos correram para sacar dinheiro dos bancos, colocando mais pressão sobre o sistema bancário, após o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, anunciar no sábado que convocaria o referendo sobre o resgate proposto pelos credores.

Preocupado com o volume de saques, o banco central da Grécia pediu ao Conselho do BCE o acréscimo de 6 bilhões de euros extras à linha de crédito emergencial de 89 bilhões de euros no domingo, para cobrir a esperada falta de dinheiro.

"O pedido do Banco da Grécia foi de 6 bilhões de euros de ELA (assistência de liquidez emergencial)", disse uma das fontes com conhecimento sobre o assunto.

"A recomendação enviada ao BCE foi assinada pelo presidente (do BC da Grécia)." "Após a convocação de referendo e o colapso das conversas, ninguém poderia fazer algo diferente do que acabou acontecendo".

O BCE, que tem aumentado a quantia de financiamento disponível aos bancos, congelou a linha de crédito no domingo, o que significou que os bancos não puderam abrir nesta segunda-feira dados os saques e levando Tsipras a impôr controles de capital para proteger as instituições.

Apesar da proposta formal ainda não ter sido feita e a situação estar evoluindo em ritmo acelerado, as fontes que falaram à Reuters disseram que agora esperam que os presidentes de bancos centrais da zona do euro e o presidente do BCE, Mario Draghi, mantenham o apoio remanescente aberto no nível atual quando se reunirem na quarta-feira.

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Os gregos correram para sacar dinheiro dos bancos, colocando mais pressão sobre o sistema bancário, após o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, anunciar no sábado que convocaria o referendo sobre o resgate proposto pelos credores.

Preocupado com o volume de saques, o banco central da Grécia pediu ao Conselho do BCE o acréscimo de 6 bilhões de euros extras à linha de crédito emergencial de 89 bilhões de euros no domingo, para cobrir a esperada falta de dinheiro.

"O pedido do Banco da Grécia foi de 6 bilhões de euros de ELA (assistência de liquidez emergencial)", disse uma das fontes com conhecimento sobre o assunto.

"A recomendação enviada ao BCE foi assinada pelo presidente (do BC da Grécia)." "Após a convocação de referendo e o colapso das conversas, ninguém poderia fazer algo diferente do que acabou acontecendo".

O BCE, que tem aumentado a quantia de financiamento disponível aos bancos, congelou a linha de crédito no domingo, o que significou que os bancos não puderam abrir nesta segunda-feira dados os saques e levando Tsipras a impôr controles de capital para proteger as instituições.

Apesar da proposta formal ainda não ter sido feita e a situação estar evoluindo em ritmo acelerado, as fontes que falaram à Reuters disseram que agora esperam que os presidentes de bancos centrais da zona do euro e o presidente do BCE, Mario Draghi, mantenham o apoio remanescente aberto no nível atual quando se reunirem na quarta-feira.

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