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BCE diz que todas opções estão disponíveis para aliviar taxa

Banco central está "particularmente atento" a qualquer movimento nas taxas de mercado que possa ameaçar a recuperação econômica

Mario Draghi: "em relação às condições do mercado de crédito, permaneceremos particularmente atentos às evoluções que podem ter implicações para a postura de política monetária" (Lisi Niesner/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 11h41.

Paris - O Banco Central Europeu ( BCE ) está monitorando de perto os movimentos das taxas de juros do mercado e está preparado para usar qualquer opção de política para aliviá-las se necessário, disse o presidente do BCE, Mario Draghi , nesta quarta-feira.

O banco central está "particularmente atento" a qualquer movimento nas taxas de mercado que possa ameaçar a recuperação econômica ou pressionar a inflação muito para baixo, disse Draghi em entrevista à imprensa depois que o banco manteve as taxas de juros oficiais da zona do euro na mínima recorde de 0,5 por cento.

A instituição também manteve sua taxa de depósito em 0 por cento e a taxa de empréstimo em 1 por cento.

"Em relação às condições do mercado de crédito, permaneceremos particularmente atentos às evoluções que podem ter implicações para a postura de política monetária", disse Draghi.

"Estamos preparados para usar qualquer instrumento incluindo outra operação de refinanciamento de longo prazo (LTRO, na sigla em inglês), caso seja necessário".

Embora o BCE não tenha uma meta para o euro, que está perto da máxima em dois anos contra cesta de outras moedas e pode subir mais desde que o banco central norte-americano decidiu não começar a reduzir seu programa de estímulo monetário, Draghi disse que o banco está monitorando o potencial impacto na economia do bloco.

"A taxa de câmbio não é uma meta para o BCE... Entretanto, a taxa de câmbio é importante para o crescimento e para a estabilidade de preços, e nós estamos certamente atentos a essas evoluções".


A preocupação do BCE aumentou em relação às taxas de juros do mercado, que subiram nos últimos meses com a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, reduziria seu estímulo monetário.

Buscando conduzi-las para baixo, o BCE informou em julho que iria manter as taxas nos níveis atuais ou mais baixos por um "período prolongado de tempo". Essa orientação foi reafirmada por Draghi nesta quarta.

A economia da zona do euro está amplamente se atendo ao cenário do BCE de lenta recuperação. A inflação desacelerou para 1,1 por cento em setembro --a mínima desde fevereiro de 2010 e um nível que permite ao BCE manter sua política monetária frouxa.

Entretanto, o crescimento da indústria e na Itália desacelerou em setembro, destacando o frágil estado da recuperação na periferia da zona do euro. A contração econômica da Grécia se aprofundou.

"Os indicadores de confiança até setembro confirmam a melhora gradual esperada na atividade econômica ante os níveis baixos", disse Draghi. "As pressões dos preços na zona do euro devem permanecer sob controle no médio prazo", acrescentou Draghi.

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Paris - O Banco Central Europeu ( BCE ) está monitorando de perto os movimentos das taxas de juros do mercado e está preparado para usar qualquer opção de política para aliviá-las se necessário, disse o presidente do BCE, Mario Draghi , nesta quarta-feira.

O banco central está "particularmente atento" a qualquer movimento nas taxas de mercado que possa ameaçar a recuperação econômica ou pressionar a inflação muito para baixo, disse Draghi em entrevista à imprensa depois que o banco manteve as taxas de juros oficiais da zona do euro na mínima recorde de 0,5 por cento.

A instituição também manteve sua taxa de depósito em 0 por cento e a taxa de empréstimo em 1 por cento.

"Em relação às condições do mercado de crédito, permaneceremos particularmente atentos às evoluções que podem ter implicações para a postura de política monetária", disse Draghi.

"Estamos preparados para usar qualquer instrumento incluindo outra operação de refinanciamento de longo prazo (LTRO, na sigla em inglês), caso seja necessário".

Embora o BCE não tenha uma meta para o euro, que está perto da máxima em dois anos contra cesta de outras moedas e pode subir mais desde que o banco central norte-americano decidiu não começar a reduzir seu programa de estímulo monetário, Draghi disse que o banco está monitorando o potencial impacto na economia do bloco.

"A taxa de câmbio não é uma meta para o BCE... Entretanto, a taxa de câmbio é importante para o crescimento e para a estabilidade de preços, e nós estamos certamente atentos a essas evoluções".


A preocupação do BCE aumentou em relação às taxas de juros do mercado, que subiram nos últimos meses com a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, reduziria seu estímulo monetário.

Buscando conduzi-las para baixo, o BCE informou em julho que iria manter as taxas nos níveis atuais ou mais baixos por um "período prolongado de tempo". Essa orientação foi reafirmada por Draghi nesta quarta.

A economia da zona do euro está amplamente se atendo ao cenário do BCE de lenta recuperação. A inflação desacelerou para 1,1 por cento em setembro --a mínima desde fevereiro de 2010 e um nível que permite ao BCE manter sua política monetária frouxa.

Entretanto, o crescimento da indústria e na Itália desacelerou em setembro, destacando o frágil estado da recuperação na periferia da zona do euro. A contração econômica da Grécia se aprofundou.

"Os indicadores de confiança até setembro confirmam a melhora gradual esperada na atividade econômica ante os níveis baixos", disse Draghi. "As pressões dos preços na zona do euro devem permanecer sob controle no médio prazo", acrescentou Draghi.

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