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BC tem autonomia para gerir política monetária, diz Barbosa

Barbosa afirmou que o encontro com o presidente do Supremo foi para retomar os trabalhos de cooperação entre o Executivo e o Judiciário na área fazendária

Nelson Barbosa: o ministro foi questionado se o governo faz negociação com a autoridade monetária para que a taxa, hoje em 14,25% ao ano, não continue subindo (Antonio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 16h01.

Brasília - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa , afirmou nesta quarta-feira, 6, que o Banco Central (BC) tem autonomia para administrar a taxa de juros com a finalidade de controlar a inflação.

Após reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, Barbosa foi questionado se o governo faz negociação com a autoridade monetária para que a taxa, hoje em 14,25% ao ano, não continue subindo.

"O Banco Central tem toda a autonomia para administrar a política monetária, especialmente a taxa de juros, da maneira adequada para controlar a inflação. Sobre isso eu não tenho nenhum comentário a fazer", disse.

Barbosa afirmou que o encontro com o presidente do Supremo - o primeiro desde que assumiu o comando da Fazenda - foi para retomar os trabalhos de cooperação entre o Executivo e o Judiciário na área fazendária.

Segundo ele, foram retomadas as conversas entre os dois Poderes sobre a cooperação na execução da dívida ativa.

"Para melhorar a execução fiscal, para agilizar desburocratizar para o contribuinte e também para possibilitar uma arrecadação maior e mais eficiente da dívida ativa", explicou.

De acordo com o ministro, o governo está constantemente acompanhando processos que tramitam no STF com grande impacto fiscal. "Mas isso não foi objeto dessa primeira reunião", ponderou.

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"O Banco Central tem toda a autonomia para administrar a política monetária, especialmente a taxa de juros, da maneira adequada para controlar a inflação. Sobre isso eu não tenho nenhum comentário a fazer", disse.

Barbosa afirmou que o encontro com o presidente do Supremo - o primeiro desde que assumiu o comando da Fazenda - foi para retomar os trabalhos de cooperação entre o Executivo e o Judiciário na área fazendária.

Segundo ele, foram retomadas as conversas entre os dois Poderes sobre a cooperação na execução da dívida ativa.

"Para melhorar a execução fiscal, para agilizar desburocratizar para o contribuinte e também para possibilitar uma arrecadação maior e mais eficiente da dívida ativa", explicou.

De acordo com o ministro, o governo está constantemente acompanhando processos que tramitam no STF com grande impacto fiscal. "Mas isso não foi objeto dessa primeira reunião", ponderou.

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