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BC sinaliza que juros não devem subir, dizem fontes

Segundo fontes, diretor do Banco Central sinalizou que a entidade não pretende elevar mais os juros no atual ciclo, mas se manterá vigilante

Sede do Banco Central: "ele destacou que os riscos associados à inflação são condizentes com a defasagem da política monetária", diz fonte (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 21h44.

São Paulo- O diretor de Política Econômica do Banco Central , Luiz Awazu Pereira da Silva, sinalizou, em reunião com economistas nesta terça-feira, que o BC não pretende elevar mais os juros no atual ciclo, mas se manterá vigilante caso o objetivo de levar a inflação para a meta no fim de 2016 seja colocado em risco, disseram duas fontes que participaram do encontro.

No encontro, realizado no Rio de Janeiro, Awazu manteve o tom da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e reforçou o compromisso com a inflação em 4,5 por cento ao final de 2016.

"Ele destacou que os riscos associados à inflação são condizentes com a defasagem da política monetária, assim como trouxe a ata", disse um dos economistas que participou do encontro e que pediu para não ser identificado.

Na semana passada, o Copom divulgou a ata da última reunião, na qual informou que a convergência da inflação para o centro da meta em 2016 tem se fortalecido e os riscos desse cenário são "condizentes com efeitos acumulados e defasados da política monetária", mas que ainda é preciso manter-se "vigilante em caso de desvios significativos".

Segundo o economista, Awazu reforçou diversas vezes a "necessidade de manutenção" dos juros como meio de atingir o objetivo do BC.

"Isso indica que o BC não pretende voltar a subir os juros. Não é essa a intenção deles", disse a fonte.

No entanto, o diretor do BC também voltou a repetir a necessidade de permanecer vigilante, sinalizando que, caso necessário, a autoridade monetária pode voltar a elevar a taxa de juros.

"O cenário ainda é de manutenção da taxa de juros, mas caso apareça algum acontecimento que tire a inflação da meta do BC, eles estão deixando a porta um pouco aberta para acionar os juros", disse um segundo economista que também participou do encontro.

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No encontro, realizado no Rio de Janeiro, Awazu manteve o tom da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e reforçou o compromisso com a inflação em 4,5 por cento ao final de 2016.

"Ele destacou que os riscos associados à inflação são condizentes com a defasagem da política monetária, assim como trouxe a ata", disse um dos economistas que participou do encontro e que pediu para não ser identificado.

Na semana passada, o Copom divulgou a ata da última reunião, na qual informou que a convergência da inflação para o centro da meta em 2016 tem se fortalecido e os riscos desse cenário são "condizentes com efeitos acumulados e defasados da política monetária", mas que ainda é preciso manter-se "vigilante em caso de desvios significativos".

Segundo o economista, Awazu reforçou diversas vezes a "necessidade de manutenção" dos juros como meio de atingir o objetivo do BC.

"Isso indica que o BC não pretende voltar a subir os juros. Não é essa a intenção deles", disse a fonte.

No entanto, o diretor do BC também voltou a repetir a necessidade de permanecer vigilante, sinalizando que, caso necessário, a autoridade monetária pode voltar a elevar a taxa de juros.

"O cenário ainda é de manutenção da taxa de juros, mas caso apareça algum acontecimento que tire a inflação da meta do BC, eles estão deixando a porta um pouco aberta para acionar os juros", disse um segundo economista que também participou do encontro.

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