BC sinaliza convergência em 2017, dizem analistas
Manutenção da Selic em 14,25% ao ano e comunicado são um sinal de que o BC vai agora trabalhar para que essa convergência ocorra em 2017, dizem economistas
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2015 às 21h53.
São Paulo - A decisão do Banco Central de manter a taxa de juros em 14,25% ao ano e o comunicado de que a inflação deve convergir para a meta no "horizonte relevante da política monetária", segundo economistas, são um sinal de que o BC vai agora trabalhar para que essa convergência ocorra em 2017.
"O BC deve se concentrar em sinalizar as expectativas para 2017. A ata provavelmente vai trazer algo neste sentido", disse a economista-chefe da Rosenberg Associados, Thais Zara. Segundo ela, o BC sinaliza que a Selic vai se manter no patamar atual por um "bom tempo".
Para Italo Lombardi, economista sênior para a América Latina do banco Standard Chartered, "o choque de câmbio e inércia de inflação deste ano para o próximo foram determinantes para o BC mudar o foco de convergência".
"Num contexto da economia com a inflação rodando perto de 10%, estava muito difícil para o BC levar o IPCA para 4,5% em 2016", disse Lombardi. Ele estima que esse índice de preços ao consumidor deverá subir 6,2% no próximo ano.
São Paulo - A decisão do Banco Central de manter a taxa de juros em 14,25% ao ano e o comunicado de que a inflação deve convergir para a meta no "horizonte relevante da política monetária", segundo economistas, são um sinal de que o BC vai agora trabalhar para que essa convergência ocorra em 2017.
"O BC deve se concentrar em sinalizar as expectativas para 2017. A ata provavelmente vai trazer algo neste sentido", disse a economista-chefe da Rosenberg Associados, Thais Zara. Segundo ela, o BC sinaliza que a Selic vai se manter no patamar atual por um "bom tempo".
Para Italo Lombardi, economista sênior para a América Latina do banco Standard Chartered, "o choque de câmbio e inércia de inflação deste ano para o próximo foram determinantes para o BC mudar o foco de convergência".
"Num contexto da economia com a inflação rodando perto de 10%, estava muito difícil para o BC levar o IPCA para 4,5% em 2016", disse Lombardi. Ele estima que esse índice de preços ao consumidor deverá subir 6,2% no próximo ano.