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BC russo mantém taxa de juros em 11%, mas promete reduções

Antes do anúncio do BC russo, alguns analistas previam a manutenção da taxa, mas outros apostavam em corte dos juros

Banco Central da Rússia: a taxa atual, de qualquer forma, continua acima de 10,5%, nível em que se encontrava antes de o BC convocar uma reunião de emergência (Alexander Nemenov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 08h54.

Moscou - O Banco Central da Rússia decidiu hoje manter sua taxa básica de juros inalterada em 11% pelo segundo mês consecutivo, após cortá-la em cinco ocasiões neste ano, mas prometeu retomar o relaxamento monetário mais adiante.

Antes do anúncio do BC russo, alguns analistas previam a manutenção da taxa, mas outros apostavam em corte dos juros.

A taxa atual, de qualquer forma, continua acima de 10,5%, nível em que se encontrava antes de o BC convocar uma reunião de emergência, em dezembro de 2014, e elevá-la para 17%, numa tentativa de estabilizar o rublo, que mostrava forte tendência de desvalorização.

Segundo o BC da Rússia, os riscos inflacionários continuam elevados. Em outubro, a inflação ao consumidor anual do país ficou em 15,6%, apenas marginalmente abaixo de 15,7% em setembro.

A autoridade monetária, no entanto, prevê que a inflação russa irá desacelerar para menos de 7% em cerca de um ano.

"À medida que a inflação diminuir em linha com o esperado, o Banco da Rússia vai retomar os cortes da taxa básica em uma de suas próximas reuniões", disse a instituição em comunicado.

A próxima reunião do BC russo está marcada para 11 de dezembro.

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Moscou - O Banco Central da Rússia decidiu hoje manter sua taxa básica de juros inalterada em 11% pelo segundo mês consecutivo, após cortá-la em cinco ocasiões neste ano, mas prometeu retomar o relaxamento monetário mais adiante.

Antes do anúncio do BC russo, alguns analistas previam a manutenção da taxa, mas outros apostavam em corte dos juros.

A taxa atual, de qualquer forma, continua acima de 10,5%, nível em que se encontrava antes de o BC convocar uma reunião de emergência, em dezembro de 2014, e elevá-la para 17%, numa tentativa de estabilizar o rublo, que mostrava forte tendência de desvalorização.

Segundo o BC da Rússia, os riscos inflacionários continuam elevados. Em outubro, a inflação ao consumidor anual do país ficou em 15,6%, apenas marginalmente abaixo de 15,7% em setembro.

A autoridade monetária, no entanto, prevê que a inflação russa irá desacelerar para menos de 7% em cerca de um ano.

"À medida que a inflação diminuir em linha com o esperado, o Banco da Rússia vai retomar os cortes da taxa básica em uma de suas próximas reuniões", disse a instituição em comunicado.

A próxima reunião do BC russo está marcada para 11 de dezembro.

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