BC prevê inflação perto de zero nos próximos meses
Segundo o diretor Aldo Mendes, novos dados já mostram uma tendência de arrefecimento da inflação
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2011 às 15h45.
Rio - O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes, previu hoje índices de inflação perto de zero para os próximos dois a três meses. Em palestra hoje durante o seminário Rio Investors Day, o diretor lembrou que índices de preços divulgados hoje vieram abaixo das expectativas do mercado, o que aponta para uma tendência de arrefecimento da inflação.
Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em maio foi de 0,43%. A taxa mensal ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas, que esperavam uma alta de preços entre 0,44% e 0,74%. A mediana das previsões apontava 0,59%.
A tendência, segundo Aldo Mendes, também já foi sinalizada pela pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada hoje, que traz uma expectativa de inflação para 2011 mais baixa. No levantamento feito junto a instituições financeiras, a mediana das projeções para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o índice oficial de inflação no País - cedeu de 6,27% para 6,23%.
Em sua palestra, o executivo ressaltou que os dois principais desafios do governo hoje, na área econômica, são fazer com que a inflação convirja para a meta e administrar o fluxo de capital externo que entra no País.
Juros
O diretor de Política Monetária do BC afirmou ainda que os juros continuam sendo a principal medida de contenção da inflação. Na palestra, Aldo Mendes classificou as medidas macroprudenciais como "medidas adicionais" para o controle da alta de preços. Segundo ele, as medidas têm objetivo prudencial e, em segundo lugar, ajudam a controlar a demanda.
Rio - O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes, previu hoje índices de inflação perto de zero para os próximos dois a três meses. Em palestra hoje durante o seminário Rio Investors Day, o diretor lembrou que índices de preços divulgados hoje vieram abaixo das expectativas do mercado, o que aponta para uma tendência de arrefecimento da inflação.
Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em maio foi de 0,43%. A taxa mensal ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas, que esperavam uma alta de preços entre 0,44% e 0,74%. A mediana das previsões apontava 0,59%.
A tendência, segundo Aldo Mendes, também já foi sinalizada pela pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada hoje, que traz uma expectativa de inflação para 2011 mais baixa. No levantamento feito junto a instituições financeiras, a mediana das projeções para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o índice oficial de inflação no País - cedeu de 6,27% para 6,23%.
Em sua palestra, o executivo ressaltou que os dois principais desafios do governo hoje, na área econômica, são fazer com que a inflação convirja para a meta e administrar o fluxo de capital externo que entra no País.
Juros
O diretor de Política Monetária do BC afirmou ainda que os juros continuam sendo a principal medida de contenção da inflação. Na palestra, Aldo Mendes classificou as medidas macroprudenciais como "medidas adicionais" para o controle da alta de preços. Segundo ele, as medidas têm objetivo prudencial e, em segundo lugar, ajudam a controlar a demanda.