Economia

BC do Japão mantém política monetária e prolonga meta de inflação

Ao atrasar seu cronograma, o BC japonês destacou que a meta de inflação de 2% deve ser atendida em algum momento do ano fiscal de 2019

BC: em abril, a projeção era de que a inflação atingiria no ano fiscal de 2018 (Toru Hanai/Reuters)

BC: em abril, a projeção era de que a inflação atingiria no ano fiscal de 2018 (Toru Hanai/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de julho de 2017 às 08h41.

Última atualização em 20 de julho de 2017 às 08h41.

Tóquio - O Banco do Japão manteve sua política monetária e aumentou o tempo para alcançar sua meta de inflação de 2 por cento nesta quinta-feira, reforçando as expectativas de que ficará atrás em relação aos grandes bancos centrais mundiais ao redirecionar o seu programa de estímulos.

Na reunião de política de dois dias, o banco central japonês manteve a meta para títulos de 10 anos em torno de zero por cento.

Em revisão trimestral de suas projeções de longo prazo, o banco central reduziu sua previsão de inflação para o ano fiscal atual encerrado em março de 2018 para 1,1 por cento, sobre 1,4 por cento projetado há três meses.

O BC japonês atrasou ainda o cronograma para alcançar sua meta de inflação de 2 por cento, dizendo que seria atendida em algum momento durante o ano fiscal de 2019. Em abril, a projeção era de que a inflação atingiria no ano fiscal de 2018.

"Os recentes movimentos dos preços foram relativamente fracos, já que as empresas permaneceram cautelosas ao aumentar os salários e os preços", afirmou a autoridade monetária em relatório trimestral sobre suas projeções de longo prazo.

O BC do Japão já postergou a projeção de quando atingirá a meta de inflação por seis vezes desde que seu presidente Haruhiko Kuroda anunciou o programa de estímulo em 2013.

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