BC do Japão justifica estímulos com mensagem forte
Conselheiros sustentaram que autoridade monetária deveria expandir programas para mostrar a "forte intenção" para acabar com a deflação
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2014 às 21h41.
São Paulo - Muitos conselheiros do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) sustentaram na reunião de fevereiro que a autoridade monetária deveria expandir "decisivamente" os programas de empréstimos para mostrar a "forte intenção" nos esforços para acabar com a deflação.
Em ata da reunião de 17 e 18 de fevereiro, quando o BoJ dobrou a capacidade de dois programas de empréstimos para bancos comerciais e estendeu o prazo por um ano, os conselheiros disseram que essa medida não deve ser tomada como uma política fundamental de ajuste. Eles afirmaram que os esforços das instituições financeiras para aumentar os empréstimos e fortalecer o crescimento potencial da economia são "vitais" para superar a deflação.
Um membro ainda ressaltou a necessidade de evitar a especulação de que os programas de empréstimos têm qualquer relação com o cronograma na principal medida de alívio monetário. "Esse membro acrescentou que deveria prestar atenção para os possíveis efeitos futuros sobre a solidez das instituições financeiras, incluindo a possibilidade de intensificar a competição no crédito", relatou a ata.
Muitos dos conselheiros também concordaram que a economia japonesa está em um caminho estável para atingir a meta de inflação de 2%, enquanto um membro chamou atenção para a possibilidade de os efeitos da depreciação do iene sobre os preços terem se tornado maiores. Todos disseram que era apropriado continuar no atual ritmo de alívio dados os riscos na economia internacional. Fonte: Dow Jones Newswires.
São Paulo - Muitos conselheiros do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) sustentaram na reunião de fevereiro que a autoridade monetária deveria expandir "decisivamente" os programas de empréstimos para mostrar a "forte intenção" nos esforços para acabar com a deflação.
Em ata da reunião de 17 e 18 de fevereiro, quando o BoJ dobrou a capacidade de dois programas de empréstimos para bancos comerciais e estendeu o prazo por um ano, os conselheiros disseram que essa medida não deve ser tomada como uma política fundamental de ajuste. Eles afirmaram que os esforços das instituições financeiras para aumentar os empréstimos e fortalecer o crescimento potencial da economia são "vitais" para superar a deflação.
Um membro ainda ressaltou a necessidade de evitar a especulação de que os programas de empréstimos têm qualquer relação com o cronograma na principal medida de alívio monetário. "Esse membro acrescentou que deveria prestar atenção para os possíveis efeitos futuros sobre a solidez das instituições financeiras, incluindo a possibilidade de intensificar a competição no crédito", relatou a ata.
Muitos dos conselheiros também concordaram que a economia japonesa está em um caminho estável para atingir a meta de inflação de 2%, enquanto um membro chamou atenção para a possibilidade de os efeitos da depreciação do iene sobre os preços terem se tornado maiores. Todos disseram que era apropriado continuar no atual ritmo de alívio dados os riscos na economia internacional. Fonte: Dow Jones Newswires.