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BC da Rússia mantém taxa de juros em 16%, mas aponta que manterá restrição por tempo prolongado

Em comunicado, o BC menciona que as pressões inflacionárias reduziram na comparação com os meses de outono do Hemisfério Norte

O BC da Rússia também revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) russo cresceu 3,6% em 2023 (Anadolu Agency/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 16 de fevereiro de 2024 às 09h29.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2024 às 09h33.

O Banco Central da Rússia decidiu nesta sexta-feira, 16, manter sua taxa básica de juros em 16%, porém, renovou o alerta de que as condições monetárias restritivas serão mantidas por tempo prolongado. Em comunicado, o BC menciona que as pressões inflacionárias reduziram na comparação com os meses de outono do Hemisfério Norte, mas seguem elevadas, próximas ao ritmo anualizado de 2023 (aproximadamente 7,4%).

O BC da Rússia também revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) russo cresceu 3,6% em 2023, em linha com as expectativas de dezembro. "Devido ao aumento das pressões inflacionárias, isso significa que a demanda interna ainda está superando consideravelmente a capacidade de expandir a produção de bens e serviços", afirmou a nota oficial, acrescentando que o mercado de trabalho segue extremamente apertado.

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Ainda assim, o BC russo manteve projeção de que a inflação anual desacelerará em 2024 para entre 4,0% e 4,5% e se estabilizará perto da meta de 4% mais adiante. Contudo, "tensões geopolíticas" e expectativas de inflação persistentemente elevadas criam riscos de alta para os preços, destaca o comunicado.

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