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BC da China resiste em cortar juros para estimular economia

BC chinês enfrenta crescente pressão para cortar as taxas de juros com o objetivo de estimular o crescimento

Economia chinesa: banco central da China deve resistir a um eventual corte de juros mesmo diante da desaceleração (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 09h17.

Pequim - O banco central da China deve resistir a um eventual corte de juros mesmo diante da desaceleração do crescimento, com a política de reformas influenciando a condução da política monetária, afirmaram fontes do governo envolvidas nas discussões.

O BC chinês enfrenta crescente pressão para cortar as taxas de juros com o objetivo de estimular o crescimento, mas temores de que isso poderia alimentar uma bolha imobiliária e da dívida ao mesmo tempo em que afeta as credenciais reformistas do governo reduziram as chances de qualquer medida rápida, de acordo com fontes.

Os principais líderes, que se comprometeram com difíceis reformas e em evitar estímulo de curto prazo para sustentar taxas de crescimento, temem que alguma flexibilização da política --como corte nas taxas de juros ou ampla redução no compulsório dos bancos-- poderia ser vista como sinais de retrocesso, disseram as fontes.

"O principal problema é que algumas pessoas têm feito um paralelo entre a redução dos juros com forte estímulo", disse um ex-pesquisador do banco central, que pediu para não ser identificado.

"É um pouco divertido quando você liga redução dos juros -- uma política monetária-- com política, mas o debate mostra visões divididas dentro do governo", disse o pesquisador, que agora trabalha para o governo.

O tom reflete o discurso do presidente Xi Jinping de "novo cenário normal", em que a China deve se adaptar a crescimento mais lento porém mais sustentável após três décadas de expansão vertiginosa.

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O BC chinês enfrenta crescente pressão para cortar as taxas de juros com o objetivo de estimular o crescimento, mas temores de que isso poderia alimentar uma bolha imobiliária e da dívida ao mesmo tempo em que afeta as credenciais reformistas do governo reduziram as chances de qualquer medida rápida, de acordo com fontes.

Os principais líderes, que se comprometeram com difíceis reformas e em evitar estímulo de curto prazo para sustentar taxas de crescimento, temem que alguma flexibilização da política --como corte nas taxas de juros ou ampla redução no compulsório dos bancos-- poderia ser vista como sinais de retrocesso, disseram as fontes.

"O principal problema é que algumas pessoas têm feito um paralelo entre a redução dos juros com forte estímulo", disse um ex-pesquisador do banco central, que pediu para não ser identificado.

"É um pouco divertido quando você liga redução dos juros -- uma política monetária-- com política, mas o debate mostra visões divididas dentro do governo", disse o pesquisador, que agora trabalha para o governo.

O tom reflete o discurso do presidente Xi Jinping de "novo cenário normal", em que a China deve se adaptar a crescimento mais lento porém mais sustentável após três décadas de expansão vertiginosa.

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