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Bankia pedirá ajuda de 19 bilhões de euros à Espanha

Este número, somado aos 4,465 bilhões de euros já injetados pelo Estado, transformará este grupo no que obteve o resgate mais caro da história financeira da Espanha

A matriz tinha avaliado sua participação na filial em 12 bilhões de euros, quando seu valor de mercado é de menos de 1,5 bilhão (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 16h09.

Madri - O quarto maior grupo financeiro da Espanha , o BFA-Bankia, pedirá nesta sexta-feira uma ajuda estatal de 19 bilhões de euros para evitar sua quebra, informaram à Agência Efe fontes do mercado financeiro.

Este número, somado aos 4,465 bilhões de euros já injetados pelo Estado, transformará este grupo no que obteve o resgate mais caro da história financeira da Espanha, com mais de 23,4 bilhões de euros.

O número excede os 15 bilhões de euros que o ministro da Economia, Luis de Guindos, disse que concederia para todo o setor bancário.

Os 19 bilhões de euros serão utilizados para cumprir os requerimentos de provisões e de capital exigidos pelas duas reformas financeiras aprovadas pelo governo espanhol.

Além disso, servirão para tapar os buracos detectados na matriz do grupo, Banco Financeiro e de Ahorros (BFA), pela elevada avaliação de seu filial Bankia, que, segundo os auditores, não se ajustava à realidade.

A matriz tinha avaliado sua participação na filial em 12 bilhões de euros, quando seu valor de mercado é de menos de 1,5 bilhão.

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Madri - O quarto maior grupo financeiro da Espanha , o BFA-Bankia, pedirá nesta sexta-feira uma ajuda estatal de 19 bilhões de euros para evitar sua quebra, informaram à Agência Efe fontes do mercado financeiro.

Este número, somado aos 4,465 bilhões de euros já injetados pelo Estado, transformará este grupo no que obteve o resgate mais caro da história financeira da Espanha, com mais de 23,4 bilhões de euros.

O número excede os 15 bilhões de euros que o ministro da Economia, Luis de Guindos, disse que concederia para todo o setor bancário.

Os 19 bilhões de euros serão utilizados para cumprir os requerimentos de provisões e de capital exigidos pelas duas reformas financeiras aprovadas pelo governo espanhol.

Além disso, servirão para tapar os buracos detectados na matriz do grupo, Banco Financeiro e de Ahorros (BFA), pela elevada avaliação de seu filial Bankia, que, segundo os auditores, não se ajustava à realidade.

A matriz tinha avaliado sua participação na filial em 12 bilhões de euros, quando seu valor de mercado é de menos de 1,5 bilhão.

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