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Bancos espanhóis congelam por 2 anos despejos por dívida

A AEB indicou que todos seus membros assumiram na quinta-feira passada este compromisso por razões humanitárias e dentro de sua política de responsabilidade social

Milhares de pessoas se manifestaram na sexta-feira, em Madri, após suicídios: aos gritos de "banqueiros assassinos", centenas de pessoas se manifestaram na sexta-feira (©AFP / Jose Jordan)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 11h29.

Madri - A Associação Espanhola de Bancos (AEB) anunciou nesta segunda-feira está congelando por dois anos as ordens de despejo de proprietários endividados, depois de dois suicídios em quinze dias que provocaram um movimento social de protestos .

A AEB indicou que todos seus membros assumiram na quinta-feira passada este compromisso por razões humanitárias e dentro de sua política de responsabilidade social de paralisar as expulsões durnte os dois próximos anos nos casos de extrema necessidade.

Aos gritos de "banqueiros assassinos", centenas de pessoas se manifestaram na sexta-feira, em Madri, após o suicídio de uma mulher do País Basco e de um homem em Granada, após recebem ordem de despejo.

Centenas de manifestantes se uniram a um grupo de proprietários ameaçados de despejo e que acampam desde o dia 22 de outubro ante a Caixa Madri, filiada ao Bankia, no centro da capital espanhola.

Com 350 mil proprietários retirados de seus imóveis por falta de pagamento desde a explosão da bolha imobiliária, em 2008, a onda de despejos é uma das manifestações mais terríveis da grave crise econômica que atinge a Espanha.

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Centenas de manifestantes se uniram a um grupo de proprietários ameaçados de despejo e que acampam desde o dia 22 de outubro ante a Caixa Madri, filiada ao Bankia, no centro da capital espanhola.

Com 350 mil proprietários retirados de seus imóveis por falta de pagamento desde a explosão da bolha imobiliária, em 2008, a onda de despejos é uma das manifestações mais terríveis da grave crise econômica que atinge a Espanha.

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