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Bancos acreditam que Copom pode reduzir juros levemente

Se o dólar continuar se comportando bem, como na semana passada, o Lloyds TSB acredita que "haveria espaço para a queda dos juros nesta semana". Opinião que é compartilhada pelo CSFB. Desde o início do mês, o banco afirma que é possível garantir uma queda na taxa de juros. . "Mesmo que a taxa de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h16.

Se o dólar continuar se comportando bem, como na semana passada, o Lloyds TSB acredita que "haveria espaço para a queda dos juros nesta semana". Opinião que é compartilhada pelo CSFB.

Desde o início do mês, o banco afirma que é possível garantir uma queda na taxa de juros. . "Mesmo que a taxa de câmbio continuasse se depreciando de forma lenta e gradual, haveria espaço para a manutenção do ciclo de corte de juros, pois a previsão da inflação do BC permaneceria inferior à meta de 2003", afirma o banco em seu relatório (leia ao lado).

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Numa visão mais conservadora, o BBV aposta em uma queda de apenas 0,25 ponto percentual para a taxa básica de juros. "Um maior corte da Selic não é provável, dado que não houve recuo do câmbio, o que era esperado pelo BC, conforme sua própria justificativa para o uso do viés de baixa na última reunião", afirma o relatório do BBV divulgado nesta segunda-feira.

Abaixo algumas considerações dos analistas:

  • A primeira delas é o nível de atividade econômica, que mais frágil do que se supunha há algumas semanas. A produção industrial de maio, por exemplo, caiu 0,9% em relação a maio do ano passado e 5,1% em relação a abril deste ano. "As expectativas do mercado estavam abaixo disso", afirma o Lloyds.
  • Um segundo ponto a ser levado em conta é o Índice de preços ao Consumidor Amplo (IPCA), taxa de inflação calculada pela Fipe e na qual o governo se baseia para estipular sua meta. O IPCA de junho foi de 0,42%, contra os 0,21% de maio --conforme era esperado--, o que fez baixar a inflação acumulada em 12 meses de 7,8% para 7,7%. "É certo que a inflação de julho, por conta do aumento dos preços administrados e controlados, deve chegar a 1%, mas vale lembrar que em julho do ano passado ela foi de 1,33%", diz o Lloyds. Além disso, o núcleo da inflação cedeu de 0,51% em maio para 0,40% em junho. Em outras palavras, mesmo que o teto da meta de inflação de 2002 (de 5,5%) seja superado, os sinais recentes são de arrefecimento da alta dos preços livres.
  • Por fim, de acordo com o próprio Banco Central, a manutenção dos juros básicos em 18,5% levaria a uma inflação de 2,6% em 2003, contra o ponto médio de 4% estabelecido como meta para o período.
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