Banco Mundial reduz previsão de preço médio do petróleo
Os preços de energia, petróleo e gás devem fechar 2015 43% abaixo de 2014; e para 2016 o Banco Mundial calcula um preço médio de US$ 51
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 12h18.
Washington - O Banco Mundial (BM) revisou para baixo nesta sexta-feira suas previsões sobre o preço médio do barril de petróleo até US$ 52 para 2015, lastrado ainda mais pelo desaquecimento da economia global, os altos estoques atuais e o reingresso no mercado das exportações do Irã após o fim das sanções.
Em seus cálculos anteriores, publicados no relatório do organismo internacional em julho, o BM tinha previsto um preço médio de US$ 57 para o barril de petróleo este ano.
Os preços de energia, petróleo e gás devem fechar 2015 43% abaixo de 2014; e para 2016 o Banco Mundial calcula um preço médio de US$ 51.
"Vemos o progressivo descenso de cinco anos na maior parte das matérias-primas continuando no terceiro trimestre de 2015. Há suficientes estoques e a demanda é fraca, especialmente pelas matérias-primas industriais, por isso os preços podem se manter persistentemente baixos", explicou John Baffes, autor do relatório trimestral sobre matérias-primas.
Um dos aspectos que acentou esta queda nos preços é o recente acordo nuclear do Irã com as grandes potências, que permitirá que "em poucos meses, o Irã possa aumentar sua produção de petróleo em torno de 500 mil e 700 mil barris por dia, até alcançar o nível de 2011, antes da imposição das sanções internacionais, de 3,6 milhões de barris diários".
Além disso, ressalta o relatório, o Irã poderá começar a exportar imediata seus 40 milhões de barris armazenados, e a isto se soma o enorme potencial no setor de gás, por ser o país que conta com as maiores reservas do mundo, 18% do total.
Os desafios para o Irã são agora, ressaltou Ayhan Kose, diretor do Grupo de Previsões de Desenvolvimento do BM, atrair "o investimento estrangeiro necessário e a tecnologia para aproveitar suas substanciais reservas".
Por outro lado, os preços dos metais continuaram a cair pelo quarto trimestre consecutivo, devido à menor demanda mundial, principalmente da China, e o BM prevê um queda geral de 16% este ano.
Washington - O Banco Mundial (BM) revisou para baixo nesta sexta-feira suas previsões sobre o preço médio do barril de petróleo até US$ 52 para 2015, lastrado ainda mais pelo desaquecimento da economia global, os altos estoques atuais e o reingresso no mercado das exportações do Irã após o fim das sanções.
Em seus cálculos anteriores, publicados no relatório do organismo internacional em julho, o BM tinha previsto um preço médio de US$ 57 para o barril de petróleo este ano.
Os preços de energia, petróleo e gás devem fechar 2015 43% abaixo de 2014; e para 2016 o Banco Mundial calcula um preço médio de US$ 51.
"Vemos o progressivo descenso de cinco anos na maior parte das matérias-primas continuando no terceiro trimestre de 2015. Há suficientes estoques e a demanda é fraca, especialmente pelas matérias-primas industriais, por isso os preços podem se manter persistentemente baixos", explicou John Baffes, autor do relatório trimestral sobre matérias-primas.
Um dos aspectos que acentou esta queda nos preços é o recente acordo nuclear do Irã com as grandes potências, que permitirá que "em poucos meses, o Irã possa aumentar sua produção de petróleo em torno de 500 mil e 700 mil barris por dia, até alcançar o nível de 2011, antes da imposição das sanções internacionais, de 3,6 milhões de barris diários".
Além disso, ressalta o relatório, o Irã poderá começar a exportar imediata seus 40 milhões de barris armazenados, e a isto se soma o enorme potencial no setor de gás, por ser o país que conta com as maiores reservas do mundo, 18% do total.
Os desafios para o Irã são agora, ressaltou Ayhan Kose, diretor do Grupo de Previsões de Desenvolvimento do BM, atrair "o investimento estrangeiro necessário e a tecnologia para aproveitar suas substanciais reservas".
Por outro lado, os preços dos metais continuaram a cair pelo quarto trimestre consecutivo, devido à menor demanda mundial, principalmente da China, e o BM prevê um queda geral de 16% este ano.