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Banco de Desenvolvimento dos EUA anuncia investimento milionário no Brasil

O banco de desenvolvimento criado pelos EUA vai fazer um aporte de US$ 984 milhões em investimentos e projetos brasileiros

OCDE: o grupo reúne as 36 economias mais desenvolvidas do mundo. (Kevin Lamarque/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2020 às 14h07.

Última atualização em 19 de outubro de 2020 às 14h07.

A Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (DFC, na sigla inglês) anunciou nessa segunda-feira o aporte de US$ 984 milhões em investimentos e projetos brasileiros. A maior parte dos recursos será utilizada pelos bancos Itaú e BTG Pactual para empréstimos a pequenas e médias empresas atingidas pela pandemia do novo coronavírus. O DFC é um banco de desenvolvimento criado pelos EUA no ano passado para financiar projetos na região.

O anúncio faz parte da visita da delegação norte-americana ao Brasil, liderada pelo conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Robert O'Brien, e autoridades do Escritório do Representante de Comércio (UTSR), da Agência de Crédito a Exportação do governo dos Estados Unidos (Eximbank) e do DFC.

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Nesta manhã, a delegação teve encontros com representantes da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e Câmara Americana de Comércio (Amcham). A agenda do dia inclui ainda reuniões em Brasília com os ministros da Economia, Paulo Guedes e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O ponto alto da visita será a assinatura, prevista para as 18h15, de um pacote comercial que inclui acordo para facilitação de comércio, regulação e anticorrupção. O pacote foi antecipado pelo Estadão/Broadcast na semana passada.

Amanhã, O'Brien se encontrará com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, com foco em segurança, e se reúne depois com o presidente Jair Bolsonaro.

Investimento

Foram anunciadas duas cartas de intenção de investimento, sendo um empréstimo direto de US$ 300 milhões ao BTG Pactual para apoiar a expansão da carteira de empréstimos para pequenas e médias empresas, com foco em mulheres e empresários do Norte e Nordeste. Outros US$ 259 milhões serão dados como garantia de investimento para a Smart Rio, para modernização e expansão de iluminação pública e instalação de câmeras e pontos de acesso a Wi-fi no Rio de Janeiro.

Além disso, o pacote inclui US$ 425 milhões em projetos previamente acordados, sendo US$ 400 milhões para o Banco Itaú, que serão destinados a empréstimos para micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia de covid-19, especialmente para mulheres e Estados menos desenvolvidos. Outros US$ 25 milhões serão investidos pela empresa TechMet para aumentar a capacidade de produção de uma mina de cobalto e níquel no Piauí.

O DFC tem oito projetos ativos no Brasil que somam US$ 1 bilhão, e seis em preparação que somam mais de US$ 800 milhões.

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