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Banco da Inglaterra continuará emitindo notas com gordura animal

Quando começaram a circular as notas de plástico de 5 libras, diversos grupos criticaram sua composição por conter partes de origem animal

Notas de Libra Esterlina: Banco da Inglaterra estudou diferentes alternativas para produção das notas, entre elas o uso de óleo de palma (Chris Ratcliffe/AFP/AFP)
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EFE

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 10h11.

Londres - O Banco da Inglaterra vai continuar emitindo notas produzidas com químicos derivados de gordura animal apesar das críticas dos veganos e de vários grupos religiosos, confirmou neta quinta-feira a entidade na sua página na internet.

Quando começaram a circular as notas de plástico de 5 libras, diversos grupos criticaram sua composição por conter partes de origem animal.

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Como consequência, o Banco da Inglaterra estudou diferentes alternativas, entre elas o uso de óleo de palma, e fez uma consulta pública sobre a produção das futuras notas.

A consulta também incluiu reuniões com os grupos afetados, ensaios técnicos, discussões comerciais e uma comissão ambiental independente.

O banco, após considerar as preocupações do público e a disponibilidade de utilizar alternativas ambientais sustentáveis, determinou que a próxima produção de notas de 5 e de 10 libras, bem como as de 20 libras, que serão lançadas em 2020, se manterá sem mudança.

O principal problema do uso do óleo de palma é o seu impacto no meio ambiente e, segundo a entidade bancária, agora "não pode se comprometer" a obter este produto de uma maneira que respeita o ambiente natural.

Quando se anunciou o estudo desta alternativa, grupos de ecologistas do Reino Unido advertiram que a produção de óleo de palma destrói as florestas tropicais e desloca as pessoas que vivem neles.

Outra das razões expostas pelo Banco da Inglaterra para continuar com o mesmo modelo de produção foi a relação entre a qualidade e o preço, já que "o custo de mudar o produto das notas seria de 16,5 milhões de libras em dez anos".

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