Economia

Banco Central da Rússia apoiará bancos afetados por sanções

A instituição afirmou que respaldará as entidades bancárias do país afetadas pelas sanções ocidentais contra Moscou por seu apoio aos pró-russos da Ucrânia


	BCR: os EUA anunciaram um terceiro pacote de sanções econômicas contra a Rússia
 (Dmitry Beliakov/Bloomberg)

BCR: os EUA anunciaram um terceiro pacote de sanções econômicas contra a Rússia (Dmitry Beliakov/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 08h06.

Moscou - O Banco Central da Rússia (BCR) declarou nesta quarta-feira que, caso seja necessário, respaldará as entidades bancárias do país afetadas pelas sanções ocidentais contra Moscou por seu apoio aos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.

"Em caso de necessidade, serão adotadas medidas adequadas para respaldar essas entidades e proteger os interesses de seus clientes e credores", afirmou o BCR em comunicado.

De acordo com o BCR, os bancos sancionados trabalham em regime normal e "prestam todos seus serviços aos clientes, incluindo operações de transferências e com cartões de crédito".

Ontem, os Estados Unidos anunciaram um terceiro pacote de sanções econômicas contra a Rússia, o qual afeta, entre outras organizações, os bancos estatais VTB, Bank of Moscow, e Russian Agricultural Bank.

A União Europeia, por sua vez, concordou pela primeira vez em impor sanções econômicas à Rússia, principalmente por não fazer os esforços suficientes para frear a tensão na crise ucraniana.

Embora essas sanções não tenham sido especificadas, fontes europeias anteciparam que, entre outras, há uma que destaca a restrição do acesso aos mercados de capitais europeus para os bancos russos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBancosEstados Unidos (EUA)EuropaFinançasPaíses ricosRússia

Mais de Economia

Brasil é 'referência mundial' em regulação financeira, diz organizador de evento paralelo do G20

Governo teme “efeito cascata” no funcionalismo se Congresso aprovar PEC do BC

Banco Central estabelece regras para reuniões com agentes do mercado financeiro

Produção industrial sobe 4,1% em junho, maior alta desde julho de 2020

Mais na Exame