China: governo está determinado a alcançar a meta de expansão de 7,5% para 2014 (Getty Images/Mark Kolbe)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2014 às 08h11.
Pequim - A atividade do setor de serviços da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/china">China</a></strong> se recuperou em agosto, de acordo com duas pesquisas de Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta quarta-feira, compensando a fraqueza na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/industria">indústria</a></strong> e deixando o governo se ater à sua política "direcionada" para manter o crescimento.</p>
O governo está determinado a alcançar a meta de expansão de 7,5 por cento para 2014 para manter o emprego estável e controlar os riscos financeiros enquanto avança com reformas de longo prazo para colocar a segunda maior economia do mundo em uma posição mais sustentável.
O PMI de serviços compilado pelo HSBC/Markit saltou para 54,1 em agosto, nível mais forte em 17 meses, ante mínima de nove meses de 50,0 em julho.
Leitura acima de 50 indica expansão na atividade enquanto abaixo disso aponta contração.
Além disso, o PMI oficial de serviços, publicado pela Agência Nacional de Estatísticas, avançou para 54,4 contra mínima de seis meses em julho.
Ambos pintaram um cenário misto: a demanda acelerou mas o esfriamento do setor imobiliário continuou um peso, enquanto o emprego --observado de perto para garantir estabilidade social --foi sem brilho.
O subíndice de emprego do PMI oficial indicou ligeira contração em agosto enquanto o subíndice do HSBC caiu em relação a julho.
"A expansão econômica é bastante irregular, uma vez que as exportações aceleram o investimento desacelera, e a correção imobiliária se intensifica, mas no geral, o crescimento real do PIB está provavelmente um pouco mais rápido no terceiro trimestre", disse said Bill Adams, economista sênior internacional do PNC Financial Services Group.
A atividade no vasto setor industrial da China esfriou em agosto com a desaceleração das demandas externa e interna, de acordo com as pesquisas PMIs na segunda-feira, provocando novos pedidos de mais afrouxamento de política monetária.