"Atenas tem que cumprir", diz chefe da diplomacia alemã
Guido Westerwelle afirmou que não aceitará uma mudança no calendário de reformas
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2012 às 12h45.
Hong Kong - O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, repetiu nesta sexta-feira em Hong Kong a firme vontade de Berlim em relação à Grécia e assegurou que o país precisa respeitar seus compromissos para evitar uma saída da Eurozona.
"Temos um sentimento de solidariedade (com a Grécia), mas insistimos que precisa cumprir com seus compromissos. Não podemos aceitar uma mudança no calendário das reformas", declarou o chefe da diplomacia alemã, que acompanha a chanceler Angela Merkel em uma visita à China.
Segundo Westerwelle, a Alemanha deve ser firme com a Grécia porque, caso contrário, mandaria um mau sinal a países como Espanha, com uma situação delicada e que pode pedir um resgate à Eurozona nas próximas semanas.
"Como podemos convencer o governo espanhol a resistir se concordarmos (com a Grécia) com condições especiais e mudarmos o que havíamos acordado?", perguntou-se Westerwelle.
O relatório da troica de credores da Grécia (Fundo Monetário Internacional, União Europeia e Banco Central Europeu) determinará a decisão europeia de conceder ao país um pacote de 31,5 bilhões de euros, dentro de um segundo plano de resgate de um total de 130 bilhões de euros.
A Grécia quer convencer seus sócios da Eurozona a lhe concederem mais dois anos, até 2016, para cumprir com o plano de reformas.
Hong Kong - O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, repetiu nesta sexta-feira em Hong Kong a firme vontade de Berlim em relação à Grécia e assegurou que o país precisa respeitar seus compromissos para evitar uma saída da Eurozona.
"Temos um sentimento de solidariedade (com a Grécia), mas insistimos que precisa cumprir com seus compromissos. Não podemos aceitar uma mudança no calendário das reformas", declarou o chefe da diplomacia alemã, que acompanha a chanceler Angela Merkel em uma visita à China.
Segundo Westerwelle, a Alemanha deve ser firme com a Grécia porque, caso contrário, mandaria um mau sinal a países como Espanha, com uma situação delicada e que pode pedir um resgate à Eurozona nas próximas semanas.
"Como podemos convencer o governo espanhol a resistir se concordarmos (com a Grécia) com condições especiais e mudarmos o que havíamos acordado?", perguntou-se Westerwelle.
O relatório da troica de credores da Grécia (Fundo Monetário Internacional, União Europeia e Banco Central Europeu) determinará a decisão europeia de conceder ao país um pacote de 31,5 bilhões de euros, dentro de um segundo plano de resgate de um total de 130 bilhões de euros.
A Grécia quer convencer seus sócios da Eurozona a lhe concederem mais dois anos, até 2016, para cumprir com o plano de reformas.