Economia

Arrecadação em maio soma R$ 113,2 bi, alta real de 1,92% ante maio de 2018

O valor arrecadado foi o melhor desempenho para meses de maio desde 2014

Arrecadação: o desempenho de janeiro e maio deste ano foi o para o período desde 2014 (Priscila Zambotto/Getty Images)

Arrecadação: o desempenho de janeiro e maio deste ano foi o para o período desde 2014 (Priscila Zambotto/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de junho de 2019 às 15h13.

Última atualização em 24 de junho de 2019 às 15h31.

Brasília — A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 113,278 bilhões em maio, um aumento real (já descontada a inflação) de 1,92% na comparação com o mesmo mês de 2018. Em relação a abril deste ano, houve queda real de 18,63%.

O valor arrecadado foi o melhor desempenho para meses de maio desde 2014. O resultado veio dentro do intervalo de expectativas de 21 instituições ouvidas pelo Broadcast Projeções, que ia de R$ 109,218 bilhões a R$ 119,328 bilhões, com mediana de R$ 114 bilhões.

Entre janeiro e maio deste ano, a arrecadação federal somou R$ 637,649 bilhões, também o melhor desempenho para o período desde 2014. O montante ainda representa avanço de 1,28% na comparação com igual período do ano passado.

Desonerações

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 40,102 bilhões entre janeiro e maio deste ano, valor maior do que em igual período do ano passado, quando ficou em R$ 34,482 bilhões. Apenas no mês de maio, as desonerações totalizaram R$ 7,994 bilhões, também acima de maio do ano passado (R$ 7,012 bilhões).

Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 768 milhões em maio e R$ 3,642 bilhões no acumulado do ano.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileirareceita-federal

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação