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Argentina pagará US$ 500 milhões a credores

O pagamento às empresas seria por meio dos títulos públicos Bonar 2017 e Boden 2015 emitidos em dólares

Amado Boudou: o presidente interino do país vai conceder uma entrevista coletiva à imprensa nesta tarde, provavelmente para dar detalhes sobre o acordo (WPA/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 16h07.

O governo argentino vai pagar cerca de US$ 500 milhões a cinco empresas que travam uma disputa com o país no Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (CIADI), do Banco Mundial , segundo informações do site de notícias do jornal argentino Ámbito Financiero.

O pagamento às empresas seria por meio dos títulos públicos Bonar 2017 e Boden 2015 emitidos em dólares.

Segundo a publicação, em troca desse pagamento, as companhias vão retirar as denúncias contra a Argentina , o que possibilitará que o Banco Mundial libere créditos de US$ 1,8 bilhão para o país.

O ministro de Economia, Hernán Lorenzino, viajou na segunda para Washington, onde mantém reuniões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com o Banco Mundial.

O país busca o aval do FMI para o novo índice de preços que o governo vai estrear antes do fim do ano e também pede a liberação de crédito junto ao Banco Mundial.

Os processos das cinco empresas foram motivados pela ruptura unilateral de contratos após o abandono do regime cambial da conversibilidade, no qual um peso valia o mesmo que o dólar, em dezembro de 2001 - ação que implicou prejuízos para as companhias.

No Ministério de Economia, a informação obtida pelo Broadcast é de que o presidente interino do país, Amado Boudou, vai conceder uma entrevista coletiva à imprensa nesta tarde, provavelmente para dar detalhes sobre o acordo.

As cinco empresas que teriam fechado o acordo e já haviam ganhado as causas são: Azurix, que prestava serviços de fornecimento de água potável e de esgoto na província de Buenos Aires; Blue Ridge, que controlava a transportadora de gás CMS; Vivendi, que administrava a concessão da companhia de Aguas Aconquija, em Tucumán; National Grid, empresa que formava parte da Transener, empresa transmissora de energia de alta tensão; e Continental Casualty Company, acionista da seguradora de riscos de trabalho CNA, que possuía letras do Tesouro em dólar.

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O governo argentino vai pagar cerca de US$ 500 milhões a cinco empresas que travam uma disputa com o país no Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (CIADI), do Banco Mundial , segundo informações do site de notícias do jornal argentino Ámbito Financiero.

O pagamento às empresas seria por meio dos títulos públicos Bonar 2017 e Boden 2015 emitidos em dólares.

Segundo a publicação, em troca desse pagamento, as companhias vão retirar as denúncias contra a Argentina , o que possibilitará que o Banco Mundial libere créditos de US$ 1,8 bilhão para o país.

O ministro de Economia, Hernán Lorenzino, viajou na segunda para Washington, onde mantém reuniões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com o Banco Mundial.

O país busca o aval do FMI para o novo índice de preços que o governo vai estrear antes do fim do ano e também pede a liberação de crédito junto ao Banco Mundial.

Os processos das cinco empresas foram motivados pela ruptura unilateral de contratos após o abandono do regime cambial da conversibilidade, no qual um peso valia o mesmo que o dólar, em dezembro de 2001 - ação que implicou prejuízos para as companhias.

No Ministério de Economia, a informação obtida pelo Broadcast é de que o presidente interino do país, Amado Boudou, vai conceder uma entrevista coletiva à imprensa nesta tarde, provavelmente para dar detalhes sobre o acordo.

As cinco empresas que teriam fechado o acordo e já haviam ganhado as causas são: Azurix, que prestava serviços de fornecimento de água potável e de esgoto na província de Buenos Aires; Blue Ridge, que controlava a transportadora de gás CMS; Vivendi, que administrava a concessão da companhia de Aguas Aconquija, em Tucumán; National Grid, empresa que formava parte da Transener, empresa transmissora de energia de alta tensão; e Continental Casualty Company, acionista da seguradora de riscos de trabalho CNA, que possuía letras do Tesouro em dólar.

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