Economia

Argentina intima bancos para pagarem bônus que juiz impede

Governo intimou novamente bancos encarregados de pagar sua dívida soberana para que cancelem vencimento de bônus reestruturados bloqueado por juiz


	Dívida argentina: pagamento que deveria ter sido efetivado no dia 30 de junho foi bloqueado
 (Bloomberg)

Dívida argentina: pagamento que deveria ter sido efetivado no dia 30 de junho foi bloqueado (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 13h48.

Buenos Aires - O governo argentino intimou novamente os bancos encarregados de pagar sua dívida soberana para que cancelem um vencimento de bônus reestruturados bloqueado pelo juiz de Nova York Thomas Griesa, no litígio com fundos especulativos, informou nesta segunda-feira o chefe de Gabinete.

O anúncio ocorre pouco antes do início nesta segunda-feira da primeira reunião em Nova York entre o mediador designado por Griesa, Daniel Pollak, e uma comitiva de funcionários argentinos liderada pelo ministro da Economia, Axel Kicillof, na batalha legal com os fundos que ganharam um julgamento contra a Argentina.

"A Argentina depositou os recursos e não existe atribuição por parte de um poder estrangeiro para impedir o recebimento por parte dos detentores", declarou o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, em uma coletiva de imprensa.

O pagamento, que deveria ter sido efetivado no dia 30 de junho, foi bloqueado por Griesa até que a Argentina cumpra com a decisão que a obriga a pagar 1,3 bilhão de dólares a fundos que rejeitaram as permutas (swap) de 2005 e 2010.

A Argentina depositou no dia 26 de junho os pagamentos dos bônus reestruturados que venciam quatro dias depois, mas Griesa bloqueou as transferências e ordenou que fossem devolvidas ao seu lugar de origem.

a

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaBancosDívidas de paísesFinanças

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega