Economia

Após críticas da OAB, Bolsonaro defende mudanças no cheque especial

Presidente falou sobre o teto de 8% de juros na modalidade depois que a Ordem dos Advogados do Brasil pediu a revogação da medida ao Banco Central

Jair Bolsonaro: presidente usou as redes sociais para defender a medida que impõe um teto para o cheque especial e entra me vigor no próximo dia 6 (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: presidente usou as redes sociais para defender a medida que impõe um teto para o cheque especial e entra me vigor no próximo dia 6 (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de janeiro de 2020 às 17h41.

Última atualização em 2 de janeiro de 2020 às 17h42.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais nesta quinta-feira para defender a decisão sobre as novas regras para os juros do cheque especial, que impôs um teto de 8% ao mês para os juros cobrados sobre esta modalidade de crédito.

A fala do presidente ocorre um dia após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criticar a medida e enviar ofício ao Banco Central cobrando a revogação da iniciativa.

"Banco Central e Conselho Monetário Nacional decidiram que, a partir do dia 6 de janeiro, os juros do cheque especial estarão limitados a 8% ao mês (atualmente são, em média, 13% a.m.)", disse o presidente no Twitter.

"A tarifa de utilização do limite, de 0,25% a.m., só será aplicada para a utilização dos limites acima de 500,00 reais e o valor da tarifa será descontado dos juros pagos", completou.

O presidente lembrou ainda na postagem que os juros da Caixa Econômica Federal, atualmente, já são de 4,95% ao mês para clientes que recebem salário naquela instituição bancária.

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