América Latina terá retração econômica de 0,8% em 2016
A queda é liderada pela América do Sul, onde se espera uma contração de 2,1% em 2016
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2016 às 13h58.
As economias latino-americanas se contraíram em média 0,8% em 2016, contra o 0,6% estimado em abril, como consequência da queda de grande parte das economias da América do Sul, estimou a Cepal nesta terça-feira.
"Os países da América Latina e o Caribe mostrarão uma contração em sua taxa de crescimento de -0,8% em 2016, queda maior do que a observada em 2015 (-0,5%), com um comportamento muito heterogêneo entre países e sub-regiões", afirma um relatório do organismo das Nações Unidas apresentado em Santiago.
A queda é liderada pela América do Sul, onde se espera uma contração de 2,1% em 2016, "afetada principalmente por uma deterioração dos termos de intercâmbio, uma menor demanda externa e uma desaceleração significativa da demanda interna, que reflete uma significativa queda no investimento doméstico", de acordo com a Cepal.
O Brasil, maior economia da região, se contrairá 3,5%, e a Argentina, 1,5%. A Venezuela, em plena crise política, tem o pior resultado, com uma contração esperada de 8%, enquanto a economia equatoriana deve recuar 3,5%.
Já os países da América Central devem crescer, com uma expansão média de 2,6%. A República Dominicana lidera os avanços, com um crescimento esperado de 6%, seguido de Panamá (5,9%), Nicarágua (4,5%), Guatemala (3,5%) e Honduras (3,4%). O México deve crescer 2,3%.
As economias latino-americanas se contraíram em média 0,8% em 2016, contra o 0,6% estimado em abril, como consequência da queda de grande parte das economias da América do Sul, estimou a Cepal nesta terça-feira.
"Os países da América Latina e o Caribe mostrarão uma contração em sua taxa de crescimento de -0,8% em 2016, queda maior do que a observada em 2015 (-0,5%), com um comportamento muito heterogêneo entre países e sub-regiões", afirma um relatório do organismo das Nações Unidas apresentado em Santiago.
A queda é liderada pela América do Sul, onde se espera uma contração de 2,1% em 2016, "afetada principalmente por uma deterioração dos termos de intercâmbio, uma menor demanda externa e uma desaceleração significativa da demanda interna, que reflete uma significativa queda no investimento doméstico", de acordo com a Cepal.
O Brasil, maior economia da região, se contrairá 3,5%, e a Argentina, 1,5%. A Venezuela, em plena crise política, tem o pior resultado, com uma contração esperada de 8%, enquanto a economia equatoriana deve recuar 3,5%.
Já os países da América Central devem crescer, com uma expansão média de 2,6%. A República Dominicana lidera os avanços, com um crescimento esperado de 6%, seguido de Panamá (5,9%), Nicarágua (4,5%), Guatemala (3,5%) e Honduras (3,4%). O México deve crescer 2,3%.