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Alta da Selic seria evitada com política fiscal, diz Firjan

Em nota divulgada há pouco, a entidade sinaliza que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar em 0,25 ponto percentual a taxa Selic

Firjan defende “aumento do superávit primário, pautado em redução dos gastos correntes do governo, e aprofundamento da agenda de competitividade, com foco na redução do chamado custo Brasil” (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 21h00.

Rio de Janeiro - O aumento da taxa básica de juros (Selic) era previsível, segundo avaliou hoje (17) a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Em nota divulgada há pouco, a entidade sinaliza que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar em 0,25 ponto percentual a taxa Selic, que ficou em 7,50% ao ano, poderia ter sido evitada se o governo tivesse adotado “uma política fiscal que aliviasse a pressão sobre os preços”.

Na nota, a Firjan reconhece, entretanto, que a contribuição da política fiscal, embora necessária, não é suficiente para conter a inflação. “A combinação de inflação persistentemente elevada e baixo crescimento do Produto Interno Bruto [PIB] também está relacionada aos chamados gargalos estruturais, que resultam em baixa produtividade e elevados custos de produção para as empresas brasileiras”.

Com base nesses fatores, a Firjan voltou a defender o “aumento do superávit primário, pautado em redução dos gastos correntes do governo, e aprofundamento da agenda de competitividade, com foco na redução do chamado custo Brasil”.

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Rio de Janeiro - O aumento da taxa básica de juros (Selic) era previsível, segundo avaliou hoje (17) a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Em nota divulgada há pouco, a entidade sinaliza que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar em 0,25 ponto percentual a taxa Selic, que ficou em 7,50% ao ano, poderia ter sido evitada se o governo tivesse adotado “uma política fiscal que aliviasse a pressão sobre os preços”.

Na nota, a Firjan reconhece, entretanto, que a contribuição da política fiscal, embora necessária, não é suficiente para conter a inflação. “A combinação de inflação persistentemente elevada e baixo crescimento do Produto Interno Bruto [PIB] também está relacionada aos chamados gargalos estruturais, que resultam em baixa produtividade e elevados custos de produção para as empresas brasileiras”.

Com base nesses fatores, a Firjan voltou a defender o “aumento do superávit primário, pautado em redução dos gastos correntes do governo, e aprofundamento da agenda de competitividade, com foco na redução do chamado custo Brasil”.

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