Alimentos recuam e energia elétrica dá trégua a IPC, diz FGV
Ao todo, três das oito classes de despesa do IPC perderam força
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2015 às 09h39.
Rio - Os preços de alimentos recuaram no varejo em agosto, o que levou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) a desacelerar para 0,22% no mês passado no âmbito do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).
Além disso, a pressão menor da energia elétrica também contribuiu para o resultado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (4).
Ao todo, três das oito classes de despesa do IPC perderam força. A maior influência veio do grupo Alimentação (0,79% para -0,11%), diante da queda de 10,28% nos preços de hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 1,67% para -10,28%. Só a batata-inglesa cedeu 20,28%, enquanto o tomate caiu 17,06% e a cebola recuou 9,70% no período, segundo a FGV.
Também desaceleraram os grupos Habitação (1,03% para 0,36%) e Despesas Diversas (0,30% para 0,12%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (3,62% para -0,59%) e alimentos para animais domésticos (1,48% para -0,14%), respectivamente.
No sentido contrário, ganharam força os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para 0,48%), Transportes (0,00% para 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,64%), Vestuário (-0,33% para -0,10%) e Comunicação (0,21% para 0,36%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: passagem aérea (-16,66% para 6,03%), gasolina (0,03% para 0,54%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,37% para 1,19%), roupas femininas (-1,08% para -0,26%) e mensalidade para TV por assinatura (0,60% para 2,08%), respectivamente.
Com o alívio na inflação, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, também arrefeceu. O resultado de agosto foi de 61,83%, ante 68,64% no mês anterior.
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,59% em agosto, um pouco acima da alta de 0,55% no mês anterior. O resultado é explicado principalmente pelo custo da mão de obra (0,80% para 0,87%), mas também pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,26% para 0,27%).
Rio - Os preços de alimentos recuaram no varejo em agosto, o que levou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) a desacelerar para 0,22% no mês passado no âmbito do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).
Além disso, a pressão menor da energia elétrica também contribuiu para o resultado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (4).
Ao todo, três das oito classes de despesa do IPC perderam força. A maior influência veio do grupo Alimentação (0,79% para -0,11%), diante da queda de 10,28% nos preços de hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 1,67% para -10,28%. Só a batata-inglesa cedeu 20,28%, enquanto o tomate caiu 17,06% e a cebola recuou 9,70% no período, segundo a FGV.
Também desaceleraram os grupos Habitação (1,03% para 0,36%) e Despesas Diversas (0,30% para 0,12%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (3,62% para -0,59%) e alimentos para animais domésticos (1,48% para -0,14%), respectivamente.
No sentido contrário, ganharam força os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para 0,48%), Transportes (0,00% para 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,64%), Vestuário (-0,33% para -0,10%) e Comunicação (0,21% para 0,36%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: passagem aérea (-16,66% para 6,03%), gasolina (0,03% para 0,54%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,37% para 1,19%), roupas femininas (-1,08% para -0,26%) e mensalidade para TV por assinatura (0,60% para 2,08%), respectivamente.
Com o alívio na inflação, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, também arrefeceu. O resultado de agosto foi de 61,83%, ante 68,64% no mês anterior.
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,59% em agosto, um pouco acima da alta de 0,55% no mês anterior. O resultado é explicado principalmente pelo custo da mão de obra (0,80% para 0,87%), mas também pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,26% para 0,27%).