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Alckmin: Alguns setores podem ter tratamento diferenciado no financiamento

Candidato ouviu reclamação do setor de máquinas sobre mudança do financiamento do BNDES, com entrada da Taxa de Longo Prazo

Geraldo Alckmin: "Em casos, por exemplo, casos de máquina, que é uma ferramenta, um instrumento necessário, é possível você ter linhas especiais" (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 17h23.

São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin , ouviu nesta sexta-feira reclamação do setor de máquinas sobre a mudança do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com a entrada da Taxa de Longo Prazo (TLP) no lugar da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), e afirmou que "setores estratégicos" podem ter tratamento especial no financiamento.

A troca da TJLP, uma taxa de juro subsidiada, pela TLP foi apontada como uma mudança importante para a área fiscal do governo e o relator da medida provisória, posteriormente convertida em lei, que criou a nova taxa de referência do BNDES foi o deputado federal pelo PSDB de Pernambuco Betinho Gomes.

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"Em casos, por exemplo, casos de máquina, que é uma ferramenta, um instrumento necessário, é possível você ter linhas especiais. Nada é totalmente horizontal. Todas as propostas, sugestões de vocês, nós vamos levar e analisar", disse Alckmin durante sessão de perguntas e respostas na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), na zona sul de São Paulo.

"Em princípio, o que é que nós defendemos? Reduzir juro para todo mundo, esse é o objetivo. Segundo, claro que setores estratégicos da economia brasileira você pode tratar de forma diferenciada", acrescentou.

O comentário do tucano veio depois de um dos representantes do setor afirmar, citando o exemplo de um associado da Abimaq, que houve um caso em que a parcela paga pelo financiamento saltou de 8 mil reais em um mês para 14 mil reais no mês seguinte, por conta das regras da TLP.

Na palestra, Alckmin voltou a defender a reforma trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional e, diante das reclamações dos empresários de que a nova legislação não tem sido seguida pelo Judiciário, defendeu que cabe ao Executivo "não ficar só no seu pedaço" e promover uma "articulação" com os demais Poderes para garantir a implementação da medida.

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