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Ajuda a bancos não exigirá garantias soberanas, diz Rehn

Para o Comissário da UE, Olli Rehn, a ajuda direta aos bancos sem passar pelos governos será fundamental para lidar com os problemas da dívida soberana dos países do euro

O Comissário Olli Rehn: "Só destaco que permitir que o ESM recapitalize diretamente os bancos, toda vez que se cumpram as condições, é um ponto fundamental em nossos esforços (François Lenoir/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 11h56.

Bruxelas - O Comissário de Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia , Olli Rehn, afirmou nesta terça-feira que a recapitalização direta de bancos europeus através do fundo de resgate permanente não exigirá garantias soberanas, uma vez que sejam cumpridas todas as condições exigidas.

Rehn destacou que a ajuda direta aos bancos sem passar pelos governos será fundamental para lidar com os problemas da dívida soberana dos países do euro e os problemas específicos de seus respectivos setores financeiros.

"Só destaco que permitir que o ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira) recapitalize diretamente os bancos, toda vez que se cumpram as condições, é um ponto fundamental em nossos esforços para quebrar o círculo vicioso entre bancos e países soberanos", disse ele.

"Uma vez em vigor, será uma ferramenta poderosa para aliviar a pressão sobre os países da zona do euro", completou ele após reunião de ministros das Finanças da UE para discutir opções para uma integração econômica mais profunda.

Mais cedo, os ministros da zona do euro concordaram em dar à Espanha mais um ano, até 2014, para alcançar suas medas de redução de déficit e determinar os parâmetros de um pacote de ajuda para os bancos do país.

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Rehn destacou que a ajuda direta aos bancos sem passar pelos governos será fundamental para lidar com os problemas da dívida soberana dos países do euro e os problemas específicos de seus respectivos setores financeiros.

"Só destaco que permitir que o ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira) recapitalize diretamente os bancos, toda vez que se cumpram as condições, é um ponto fundamental em nossos esforços para quebrar o círculo vicioso entre bancos e países soberanos", disse ele.

"Uma vez em vigor, será uma ferramenta poderosa para aliviar a pressão sobre os países da zona do euro", completou ele após reunião de ministros das Finanças da UE para discutir opções para uma integração econômica mais profunda.

Mais cedo, os ministros da zona do euro concordaram em dar à Espanha mais um ano, até 2014, para alcançar suas medas de redução de déficit e determinar os parâmetros de um pacote de ajuda para os bancos do país.

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