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Acordo Mercosul-UE não avança como esperado, diz presidente do Uruguai

Na última semana, o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, disse que o acordou parecia estar "fazendo água"

Lacalle Pou, presidente do Uruguai: o Mercosul e a União Europeia assinaram no ano passado o acordo de livre-comércio, mas para ser validado ele ainda depende de uma ratificação de todos os países (Mariana Greif/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de agosto de 2020 às 15h17.

Última atualização em 31 de agosto de 2020 às 15h30.

O presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, publicou nesta segunda-feira, 31, em suas redes sociais, que o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul continua a avançar, porém não na velocidade esperada. "Minutos atrás, falei com a chanceler alemã, Angela Merkel. O acordo está avançando, embora não com a velocidade esperada", afirmou.

"Questões ambientais e processuais [ além da pandemia ] ainda precisam ser resolvidas. Concordamos em acompanhar nossas equipes e avaliar os resultados", publicou Lacalle Pou nas redes sociais.

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O Mercosul e a União Europeia assinaram no ano passado o acordo de livre-comércio, mas para ser validado ele ainda depende de uma ratificação de todos os países envolvidos. Desde 1º de julho a chanceler alemã, Angela Merkel, está à frente da presidência semestral do Conselho da União Europeia.

Na última semana, o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, disse que o acordou parecida estar "fazendo água" e que era importante mostrar para a Europa que o Brasil se preocupa com o meio ambiente.

A postura do governo Bolsonaro no combate ao desmatamento na Amazônia tem sido apontada por movimentos políticos ambientais europeus como um dos motivos pelos quais a Europa não deveria fazer um acordo com o Mercosul,

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