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Acordo grego com setor privado está 'ao alcance das mãos'

No entanto, o porta-voz do comissário europeu Olli Rehn admitiu que as negociações estão "muito difíceis"

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos: o acordo se concentra em um perdão de 50% do valor nominal das obrigações em mãos dos credores privados (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 09h57.

Bruxelas = Um acordo sobre a participação do setor privado para reduzir em 100 bilhões de euros a dívida da Grécia está "ao alcance das mãos", apesar de as negociações estarem "muito difíceis", disse nesta sexta-feira, Amadeu Altafaj-Tardio, porta-voz do comissário europeu, Olli Rehn.

"A dificuldade das negociações se deve ao fato de que esse tipo de operação nunca foi feito antes", disse. "Contudo, há uma clara vontade das partes em se chegar a um acordo sobre a participação do setor privado sobre uma base voluntária", completou.

O acordo se concentra em um perdão de 50% do valor nominal das obrigações em mãos dos credores privados - bancos, asseguradoras e fundos de investimento - para reduzir a dívida soberana grega a 120% do PIB, contra mais de 160% atualmente.

Uma vez fechado este acordo com os credores privados, a Grécia estaria em condições de negociar com seus credores públicos (UE, Banco Central Europeo e FMI) as condições de um novo empréstimo internacional de 130 bilhões de euros.

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"A dificuldade das negociações se deve ao fato de que esse tipo de operação nunca foi feito antes", disse. "Contudo, há uma clara vontade das partes em se chegar a um acordo sobre a participação do setor privado sobre uma base voluntária", completou.

O acordo se concentra em um perdão de 50% do valor nominal das obrigações em mãos dos credores privados - bancos, asseguradoras e fundos de investimento - para reduzir a dívida soberana grega a 120% do PIB, contra mais de 160% atualmente.

Uma vez fechado este acordo com os credores privados, a Grécia estaria em condições de negociar com seus credores públicos (UE, Banco Central Europeo e FMI) as condições de um novo empréstimo internacional de 130 bilhões de euros.

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