Economia

Acordo automotivo com México entra em vigor

A Embaixadora do México no Brasil, Cecilia Soto, confirmou nesta terça-feira (21/1) que o Acordo de Complementação Econômica (ACE nº 55) entre Mercosul e México para produtos automotivos já está em vigor, desde 1º de janeiro, em seu país. A ministra encontrou-se nesta terça-feira com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h19.

A Embaixadora do México no Brasil, Cecilia Soto, confirmou nesta terça-feira (21/1) que o Acordo de Complementação Econômica (ACE nº 55) entre Mercosul e México para produtos automotivos já está em vigor, desde 1º de janeiro, em seu país.

A ministra encontrou-se nesta terça-feira com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. "Com a assinatura deste acordo, a expectativa é que a corrente de comércio entre os dois países duplique", disse a embaixadora.

Para os automóveis, o acordo prevê, a partir deste mês, a elevação da quota de 50 mil para 119 mil carros/ano e a queda na alíquota de importação de 8% para 1,1%. As quotas terão elevação progressiva nos próximos anos até a liberalização total do comércio do setor, em 2006, quando não haverá mais quota nem alíquota de imposto de importação.

No caso das autopeças, inclusive as destinadas ao mercado de reposição, o comércio está livre, sem restrições quantitativas, desde que cumpridos os requisitos de origem acordados, com um mínimo de conteúdo regional. "Este é o primeiro acordo de livre comércio setorial no mundo entre um país e um bloco de países", ressaltou Cecilia Soto. De acordo com a embaixadora, a partir de 2006, começa a funcionar o livre comércio sem cota e sem tarifa.

Segundo dados do ministério, até novembro de 2002, o saldo comercial brasileiro com o México foi de US$ 1,065 bilhão, resultado de exportações de US$ 1,2 bilhão e importações de US$ 153 milhões.

O segmento automotivo contribuiu com US$ 728 milhões para esse superávit, que foi proporcionado pelas exportações de US$ 777 milhões e importações de US$ 48 milhões. "O Acordo Automotivo garantirá o saldo superavitário do Brasil no comércio deste setor entre os dois países", comentou a embaixadora.

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