Se a sua marca sumir, as pessoas sentirão falta?

Tenho certeza de que você conhece várias marcas que um dia foram famosas, mas não existem mais. Lembra do Bamerindus, Lojas Arapuã, Varig, Kichute, Livraria Saraiva? Algumas até tentaram voltar, como o Mappin que agora tem um e-commerce, mas sem a mesma relevância do passado.

Também temos vários exemplos pelo mundo de marcas que foram gigantes e sumiram ou também perderam a relevância. Algumas das mais citadas em listas por aí são a Blockbuster, Yahoo, Xerox, Kodak, mas temos também outros exemplos como a Polaroid e a PanAm (aposto que a maioria aqui não se lembrará desta).

São vários os motivos que fizeram estas marcas sumirem, de má gestão até falta de capacidade para inovar ou condições de mercado, mas não é este o ponto que quero abordar aqui, mas sim o que pode tornar uma marca duradoura.

No livro Feitas Para Durar, os autores Jim Collins e do Jerry I. Porras trazem um interessante levantamento mostrando as características do que chamaram de empresas visionárias e que são duradouras. Podemos concordar ou não com eles em vários pontos, eu mesmo questiono alguns, mas uma das características identificadas nestas empresas visionárias é a de que o lucro, apesar de ser bem importante, não é o fim principal.

Para estas empresas, o lucro é apenas um dos elementos de sustentação do negócio e uma consequência de um propósito maior para a sua existência e que norteia todas as decisões. E este é o ponto principal, porque o propósito realmente deve ser o grande norteador estratégico das empresas, mas infelizmente muitas hoje em dia ou romantizam demais ou transformam o propósito em apenas uma frase de efeito ou um slogan de comunicação. Este aliás é um assunto que já abordei aqui na coluna neste outro artigo.

Os diferenciais de uma marca vêm do propósito e não do produto

Costumo falar que nenhuma empresa tem o seu fim em si mesma, ou seja, ela precisa se relacionar bem, conquistar e manter clientes para continuar existindo. Claro que precisa também de uma boa gestão em vários aspectos, inclusive nos citados no livro, mas a boa gestão também não é o fim principal dela.

As empresas que compreendem corretamente o seu propósito se tornam diferentes, porque este propósito direcionará a forma com a qual a empresa se relacionará com seus clientes e também irá definir os grandes diferenciais da marca e que a tornará, no final, relevante e atrairá as pessoas. Diferenciais que serão inerentes a ela e que nenhum concorrente conseguirá copiar porque não são definidos nas características dos produtos ou serviços. O Simon Sinek explica bem isso no seu Golden Circle (pesquisa no Youtube!).

Para finalizar, deixo três perguntas como provocação e espero que você consiga respondê-las com sinceridade e, se for necessário, repensar as estratégias da sua empresa enquanto ainda dá tempo.

1 - O que torna a sua marca diferente?

2 - Quais os atributos de marca que ela tem, que não podem ser copiados e que atraem pessoas?

3 - Se ela sumir, pessoas sentirão falta?

Tenho certeza de que você conhece várias marcas que um dia foram famosas, mas não existem mais. Lembra do Bamerindus, Lojas Arapuã, Varig, Kichute, Livraria Saraiva? Algumas até tentaram voltar, como o Mappin que agora tem um e-commerce, mas sem a mesma relevância do passado.

Também temos vários exemplos pelo mundo de marcas que foram gigantes e sumiram ou também perderam a relevância. Algumas das mais citadas em listas por aí são a Blockbuster, Yahoo, Xerox, Kodak, mas temos também outros exemplos como a Polaroid e a PanAm (aposto que a maioria aqui não se lembrará desta).

São vários os motivos que fizeram estas marcas sumirem, de má gestão até falta de capacidade para inovar ou condições de mercado, mas não é este o ponto que quero abordar aqui, mas sim o que pode tornar uma marca duradoura.

No livro Feitas Para Durar, os autores Jim Collins e do Jerry I. Porras trazem um interessante levantamento mostrando as características do que chamaram de empresas visionárias e que são duradouras. Podemos concordar ou não com eles em vários pontos, eu mesmo questiono alguns, mas uma das características identificadas nestas empresas visionárias é a de que o lucro, apesar de ser bem importante, não é o fim principal.

Para estas empresas, o lucro é apenas um dos elementos de sustentação do negócio e uma consequência de um propósito maior para a sua existência e que norteia todas as decisões. E este é o ponto principal, porque o propósito realmente deve ser o grande norteador estratégico das empresas, mas infelizmente muitas hoje em dia ou romantizam demais ou transformam o propósito em apenas uma frase de efeito ou um slogan de comunicação. Este aliás é um assunto que já abordei aqui na coluna neste outro artigo.

Os diferenciais de uma marca vêm do propósito e não do produto

Costumo falar que nenhuma empresa tem o seu fim em si mesma, ou seja, ela precisa se relacionar bem, conquistar e manter clientes para continuar existindo. Claro que precisa também de uma boa gestão em vários aspectos, inclusive nos citados no livro, mas a boa gestão também não é o fim principal dela.

As empresas que compreendem corretamente o seu propósito se tornam diferentes, porque este propósito direcionará a forma com a qual a empresa se relacionará com seus clientes e também irá definir os grandes diferenciais da marca e que a tornará, no final, relevante e atrairá as pessoas. Diferenciais que serão inerentes a ela e que nenhum concorrente conseguirá copiar porque não são definidos nas características dos produtos ou serviços. O Simon Sinek explica bem isso no seu Golden Circle (pesquisa no Youtube!).

Para finalizar, deixo três perguntas como provocação e espero que você consiga respondê-las com sinceridade e, se for necessário, repensar as estratégias da sua empresa enquanto ainda dá tempo.

1 - O que torna a sua marca diferente?

2 - Quais os atributos de marca que ela tem, que não podem ser copiados e que atraem pessoas?

3 - Se ela sumir, pessoas sentirão falta?