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Chamam de Big Data, mas deveria ser Best Data.

O Big Data traz um boa experiência aos clientes? E por que você se preocuparia com isso?

(Divulgação/Divulgação)
MO

Marcio Oliveira

Publicado em 16 de maio de 2017 às 11h36.

Última atualização em 16 de maio de 2017 às 11h39.

Creio que não passe um dia na youDb sem que falemos sobre Big Data, ainda bem! Digo isso porque quanto mais falamos sobre Big Data, mais compreendemos de verdade o que não é Big Data, principalmente quando aplicado em Marketing e Relacionamento com Clientes.

Li recentemente um artigo que falava sobre Big Data em Marketing, chamando o que as empresas fazem de BIG NADA. O argumento era que as empresas até conseguiam um volume considerável de dados, mas eles transformavam o cliente em apenas números e ID´s (código único de identificação). O Big Data servia apenas para amplificar ações ou estudos, mas na prática, não chegava verdadeiramente ao cliente final. Ele era usado apenas para vender mais rápido ao invés de trazer uma boa experiência ao cliente.

E este para mim é um dos principais problemas do uso de Big Data em marketing. Achar que a empresa vai vender mais, como se fosse algum tipo de fórmula mágica. Aliás, já publiquei neste blog um artigo falando sobre fórmulas mágicas, que você pode ler aqui.

O problema é que, a despeito da quantidade de dados disponíveis e da tecnologia razoavelmente acessível para muitas empresas, vejo a maioria delas ainda sem uma noção clara do que é e para que realmente vai servir o Big Data em seu negócio. O resultado é que muitas delas acabam se frustrando e até mesmo perdendo dinheiro.

Na minha visão, as empresas deveriam, antes de mais nada, buscar o seu propósito e saber de verdade o por que dela existir. E já falamos bastante de propósito neste blog.

Com o propósito claro e com a verdadeira intenção de se relacionar de maneira íntegra com seus clientes, o resto será mais fácil decidir. E digo mais fácil porque isso irá tirar a pressão por vendas a todo custo, uma vez que elas serão uma consequência natural da relação. E neste cenário, pode até ser que trabalhar com Big Data faça sentido para a empresa, mas ele será apenas o meio e não o fim. Será a forma conhecer melhor e saber por que, quando e como falar com o cliente e (importante) quando não falar também. Em outras palavras, os dados ajudarão a empresa não apenas a falar, mas também a ouvir e respeitar o momento de cada cliente.

E o princípio serve, inclusive, para quando a empresa não tem conceitualmente um volume muito grande de dados para processar e analisar, como o Big Data sugere. Afinal, para tudo isso funcionar bem, não importa se existe Big Data, mas sim se você conseguirá transformá-lo de verdade em Best Data.

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Creio que não passe um dia na youDb sem que falemos sobre Big Data, ainda bem! Digo isso porque quanto mais falamos sobre Big Data, mais compreendemos de verdade o que não é Big Data, principalmente quando aplicado em Marketing e Relacionamento com Clientes.

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E este para mim é um dos principais problemas do uso de Big Data em marketing. Achar que a empresa vai vender mais, como se fosse algum tipo de fórmula mágica. Aliás, já publiquei neste blog um artigo falando sobre fórmulas mágicas, que você pode ler aqui.

O problema é que, a despeito da quantidade de dados disponíveis e da tecnologia razoavelmente acessível para muitas empresas, vejo a maioria delas ainda sem uma noção clara do que é e para que realmente vai servir o Big Data em seu negócio. O resultado é que muitas delas acabam se frustrando e até mesmo perdendo dinheiro.

Na minha visão, as empresas deveriam, antes de mais nada, buscar o seu propósito e saber de verdade o por que dela existir. E já falamos bastante de propósito neste blog.

Com o propósito claro e com a verdadeira intenção de se relacionar de maneira íntegra com seus clientes, o resto será mais fácil decidir. E digo mais fácil porque isso irá tirar a pressão por vendas a todo custo, uma vez que elas serão uma consequência natural da relação. E neste cenário, pode até ser que trabalhar com Big Data faça sentido para a empresa, mas ele será apenas o meio e não o fim. Será a forma conhecer melhor e saber por que, quando e como falar com o cliente e (importante) quando não falar também. Em outras palavras, os dados ajudarão a empresa não apenas a falar, mas também a ouvir e respeitar o momento de cada cliente.

E o princípio serve, inclusive, para quando a empresa não tem conceitualmente um volume muito grande de dados para processar e analisar, como o Big Data sugere. Afinal, para tudo isso funcionar bem, não importa se existe Big Data, mas sim se você conseguirá transformá-lo de verdade em Best Data.

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