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Revista britânica alerta para a ascensão do “Capitalismo de Estado” no Brasil

No início do segundo ano de mandato, a presidente Dilma Rousseff dá sinais de que continuará caminhando em direção ao “Capitalismo de Estado”. Uma matéria da revista britânica “Economist” alerta para o crescimento dessa prática em países emergentes como Brasil e China. Entre as medidas que apontam para o aumento do protecionismo econômico estão o aumento de impostos sobre os carros importados, anunciado em setembro passado, o aumento das tarifas […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 18h36.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h37.

No início do segundo ano de mandato, a presidente Dilma Rousseff dá sinais de que continuará caminhando em direção ao “Capitalismo de Estado”. Uma matéria da revista britânica “Economist” alerta para o crescimento dessa prática em países emergentes como Brasil e China.

Entre as medidas que apontam para o aumento do protecionismo econômico estão o aumento de impostos sobre os carros importados, anunciado em setembro passado, o aumento das tarifas alfandegárias de produtos importados, os subsídios para exportações e os favorecimentos em compras governamentais. A compra de participação em empresas privadas e o crescimento das estatais reforçam o viés protecionista da economia brasileira.

Para criar essa proteção artificial do mercado interno, a equipe econômica de Dilma Rousseff apoiou a criação de um regime diferenciado de contribuição à Previdência Social para as indústrias de confecções, calçados e softwares, além de serviços de tecnologia e dos call centers.

Em 2012, a política de reserva de mercado deve beneficiar o setor de telecomunicações. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende fazer com que as empresas vencedoras do leilão para explorar a telefonia de quarta geração (4G), em abril, usem 60% de equipamentos nacionais.

O Brasil é considerado o país mais protecionista do G20 e ocupa a 68ª posição no ranking dos países com maior grau de abertura, elaborado pela Câmara do Comércio Internacional (CCI), que inclui as 75 maiores economias do mundo. O país aparece em 47º lugar, entre as 60 economias mais globalizadas.

Fonte: Economist

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No início do segundo ano de mandato, a presidente Dilma Rousseff dá sinais de que continuará caminhando em direção ao “Capitalismo de Estado”. Uma matéria da revista britânica “Economist” alerta para o crescimento dessa prática em países emergentes como Brasil e China.

Entre as medidas que apontam para o aumento do protecionismo econômico estão o aumento de impostos sobre os carros importados, anunciado em setembro passado, o aumento das tarifas alfandegárias de produtos importados, os subsídios para exportações e os favorecimentos em compras governamentais. A compra de participação em empresas privadas e o crescimento das estatais reforçam o viés protecionista da economia brasileira.

Para criar essa proteção artificial do mercado interno, a equipe econômica de Dilma Rousseff apoiou a criação de um regime diferenciado de contribuição à Previdência Social para as indústrias de confecções, calçados e softwares, além de serviços de tecnologia e dos call centers.

Em 2012, a política de reserva de mercado deve beneficiar o setor de telecomunicações. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende fazer com que as empresas vencedoras do leilão para explorar a telefonia de quarta geração (4G), em abril, usem 60% de equipamentos nacionais.

O Brasil é considerado o país mais protecionista do G20 e ocupa a 68ª posição no ranking dos países com maior grau de abertura, elaborado pela Câmara do Comércio Internacional (CCI), que inclui as 75 maiores economias do mundo. O país aparece em 47º lugar, entre as 60 economias mais globalizadas.

Fonte: Economist

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