Trabalha feito um burro e não paga as contas? Até o Marvin já sabia disto
Voltei ao SAPForum, um playground da tecnologia.
profmaurocalil
Publicado em 17 de setembro de 2018 às 15h59.
Última atualização em 20 de setembro de 2018 às 12h16.
Nos últimos dias 11 e 12/09, estive no #SAPForum, realizado em São Paulo. Foi minha segunda participação no evento. A primeira ocorrida em 2017 foi descrita neste post.
Além de ter gostado, e de que voltaria ao evento de qualquer forma, afinal estar atualizado tecnologicamente é um diferencial enorme na carreira, este ano fui convidado a palestrar. O tema da palestra foi Diversidade. Diversity brings profit ou O dinheiro é amigo da diversidade. Palestra na qual bati um papo com Niarchos Pombo, executivo da empresa.
Bem, o evento é grandioso mesmo, 15.600 registrados, 81 patrocinadores e mais de 420 apresentações em dois dias. Você tem que ser bem seletivo para não perder seu tempo nem com o almoço.
Dentro deste universo, algumas coisas me chamaram a atenção. Uma delas foi a palestra dos Minimalistas que tem toda a relação com a educação financeira que tanto buscamos propagar nesta coluna. Consumir menos, foco no que realmente importa, produzir mais, inclusive mais felicidade para nós mesmos.
Outra constatação que me gerou um insight importante, foi ver "concorrentes" da SAP, como IBM e Microsoft por exemplo, participando do evento. Afinal, precisamos concorrer ou seria melhor colaborar para que todos os players e toda a sociedade evolua?
Apesar de reparar que a maioria esmagadora dos participantes no eventos era do gênero masculino, temos que comemorar o fato de duas das mais altas posições em cargos empresariais presentes eram ocupadas por mulheres. Paula Bellizia, presidente da Microsoft Brasil e, claro, Cristina Palmaka, CEO da SAP Brasil.
Juntas, estas duas figuras, chamaram a atração final do evento, a banda Titãs. Que em sua formação atual cantou os hits que tanto nos encantaram nos anos 80 e 90. E aqui, me surgiu uma constatação que dá continuidade a um post recente que fiz sobre o modo brasileiro de pensar o dinheiro e a riqueza.
Enquanto eu me divertia na pista, quase pulando como se tivesse 18 anos de idade, a letra de Marvin me chamou a atenção como se eu tivesse 49 e trabalhasse com educação financeira.
Desde sempre nós sabemos que quem não estuda vai trabalhar muito, muito mais arduamente. Fora do ar condicionado, com pouco conforto, menor remuneração e status, sem a garantia de conseguir colocar pão sobre a mesa ou de ter um teto para si e sua família.
Marvins são pais e mães de família mundo afora e, em especial no Brasil.
Sim, são dignos de pena. Não por não conseguirem pagar suas contas. Aqui na Academia do Dinheiro atendemos pessoas com renda de R$25.000,00 (ou mais), que também não conseguem pagar suas contas.
São dignos de pena não por terem pouco dinheiro, também acompanhamos estudantes que, com criatividade e um bom plano, conseguem o sonhado intercâmbio sem pedirem um centavo aos pais.
Os e As Marvins não são dignos(as) de pena por terem que suar muito para ter sua renda. Eu mesmo fiz muito isso e vejo inúmeros suando suas camisas todos os dias, seguindo um plano e progredindo.
NossosMarvinssão dignos de pena pela falta de educação
Ninguém discorda que a educação é um fator competitivo para o indivíduo e a nação. Ainda que os números e pesquisas mostrem que a educação formal ajuda em muito a elevar o padrão de vida do "bem educado", somente a renda alta não é garantia de tranquilidade financeira. Como mencionei acima temos muitos clientes de altíssima renda e, ainda assim, com orçamentos apertados.
Enriquecer é uma questão de ter e seguir um bom plano. Este plano inclui a educação formal, uso de tecnologias potencializadoras e, claro, a educação financeira que culmina em investimentos e uma boa aposentadoria.
Só assimMarvinvai poder trabalhar e também se distrair.
Mauro Calil é fundador da Academia do Dinheiro
Nos últimos dias 11 e 12/09, estive no #SAPForum, realizado em São Paulo. Foi minha segunda participação no evento. A primeira ocorrida em 2017 foi descrita neste post.
Além de ter gostado, e de que voltaria ao evento de qualquer forma, afinal estar atualizado tecnologicamente é um diferencial enorme na carreira, este ano fui convidado a palestrar. O tema da palestra foi Diversidade. Diversity brings profit ou O dinheiro é amigo da diversidade. Palestra na qual bati um papo com Niarchos Pombo, executivo da empresa.
Bem, o evento é grandioso mesmo, 15.600 registrados, 81 patrocinadores e mais de 420 apresentações em dois dias. Você tem que ser bem seletivo para não perder seu tempo nem com o almoço.
Dentro deste universo, algumas coisas me chamaram a atenção. Uma delas foi a palestra dos Minimalistas que tem toda a relação com a educação financeira que tanto buscamos propagar nesta coluna. Consumir menos, foco no que realmente importa, produzir mais, inclusive mais felicidade para nós mesmos.
Outra constatação que me gerou um insight importante, foi ver "concorrentes" da SAP, como IBM e Microsoft por exemplo, participando do evento. Afinal, precisamos concorrer ou seria melhor colaborar para que todos os players e toda a sociedade evolua?
Apesar de reparar que a maioria esmagadora dos participantes no eventos era do gênero masculino, temos que comemorar o fato de duas das mais altas posições em cargos empresariais presentes eram ocupadas por mulheres. Paula Bellizia, presidente da Microsoft Brasil e, claro, Cristina Palmaka, CEO da SAP Brasil.
Juntas, estas duas figuras, chamaram a atração final do evento, a banda Titãs. Que em sua formação atual cantou os hits que tanto nos encantaram nos anos 80 e 90. E aqui, me surgiu uma constatação que dá continuidade a um post recente que fiz sobre o modo brasileiro de pensar o dinheiro e a riqueza.
Enquanto eu me divertia na pista, quase pulando como se tivesse 18 anos de idade, a letra de Marvin me chamou a atenção como se eu tivesse 49 e trabalhasse com educação financeira.
Desde sempre nós sabemos que quem não estuda vai trabalhar muito, muito mais arduamente. Fora do ar condicionado, com pouco conforto, menor remuneração e status, sem a garantia de conseguir colocar pão sobre a mesa ou de ter um teto para si e sua família.
Marvins são pais e mães de família mundo afora e, em especial no Brasil.
Sim, são dignos de pena. Não por não conseguirem pagar suas contas. Aqui na Academia do Dinheiro atendemos pessoas com renda de R$25.000,00 (ou mais), que também não conseguem pagar suas contas.
São dignos de pena não por terem pouco dinheiro, também acompanhamos estudantes que, com criatividade e um bom plano, conseguem o sonhado intercâmbio sem pedirem um centavo aos pais.
Os e As Marvins não são dignos(as) de pena por terem que suar muito para ter sua renda. Eu mesmo fiz muito isso e vejo inúmeros suando suas camisas todos os dias, seguindo um plano e progredindo.
NossosMarvinssão dignos de pena pela falta de educação
Ninguém discorda que a educação é um fator competitivo para o indivíduo e a nação. Ainda que os números e pesquisas mostrem que a educação formal ajuda em muito a elevar o padrão de vida do "bem educado", somente a renda alta não é garantia de tranquilidade financeira. Como mencionei acima temos muitos clientes de altíssima renda e, ainda assim, com orçamentos apertados.
Enriquecer é uma questão de ter e seguir um bom plano. Este plano inclui a educação formal, uso de tecnologias potencializadoras e, claro, a educação financeira que culmina em investimentos e uma boa aposentadoria.
Só assimMarvinvai poder trabalhar e também se distrair.
Mauro Calil é fundador da Academia do Dinheiro