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PSD almoça com Maia e sinaliza abandono a Rosso

O candidato do PSD ao comando da Câmara afirma que ainda não foi comunicado sobre a decisão de correligionários

Brasília - O presidente da comissão especial da Câmara que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma, Deputado Rogério Rosso, durante audiência pública para oitiva do  ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o professor de Direito Tributário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ricardo Lodi (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O presidente da comissão especial da Câmara que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma, Deputado Rogério Rosso, durante audiência pública para oitiva do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o professor de Direito Tributário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ricardo Lodi (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Brasília em Pauta

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às, 17h54.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h19.

Brasília - Em almoço com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), parte da bancada do PSD na Casa teria sinalizado que não apoiará o próprio candidato Rogério Rosso (PSD-DF) para sustentar a tentativa de Maia em ser reconduzido ao comando da Casa. A eleição acontece no início de fevereiro.

Por que o PSD teria decidido abandonar a candidatura própria? No encontro, os parlamentares do partido teriam deixado claro que querem espaço na Mesa Diretora da Câmara. Diante de projeções negativas sobre o desempenho de Rosso, a legenda decidiu se aproximar de Maia. Ao formalizar seu apoio ao democrata, o PSD teria garantido a quarta secretaria da Mesa Diretora da Casa.

Os correligionários de Rosso vinham ensaiando o movimento há duas semanas. Na semana passada, bateram o martelo e marcaram o almoço desta segunda-feira (23) com Maia. Ao presidente da Câmara, os deputados do DEM teriam afirmado que comunicariam Rosso sobre sua decisão ainda hoje.

O que diz Rosso? Indagado pelo blog se algum correligionário o procurou para comunicar a decisão, o candidato do PSD ao comando da Casa afirma que “ninguém o procurou”.