Reforço generalizado para Coronavac entra no radar de especialistas
A Opas, braço da OMS na América Latina, recomenda que o reforço para o imunizante fabricado pelo Butantã seja ampliado para além dos grupos prioritários
Reuters
Publicado em 3 de novembro de 2021 às 15h17.
Última atualização em 3 de novembro de 2021 às 15h37.
Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) recomendou nesta quarta-feira, 3, a aplicação de uma dose de reforço de uma vacina contra covid-19 nas pessoas que receberam doses dos imunizantes CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, e da vacina fabricada pela farmacêutica chinesa Sinopharm.
Os dois imunizantes são produzidos com a tecnologia de vírus inativado. No Brasil, idosos e profissionais de saúde vacinados com a CoronaVac, vacina que deu a largada à campanha nacional de imunização contra a Covid no país, estão recebendo doses de reforço, prioritariamente com o imunizante da Pfizer, feita com a tecnologia de RNA mensageiro, desde que tenham completado seis meses após a segunda dose da CoronaVac.
Também nesta quarta-feira, a Opas, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas, disse que as infecções e mortes por covid-19 na região caíram pela oitava semana seguida, ao mesmo tempo que alertou que um alto percentual de internações hospitalares causadas pela doença são de pessoas que não se vacinaram.
Na América do Norte, todos os três países --México, Estados Unidos e Canadá -- registraram queda nos casos e mortes semanais e há uma queda notável nas hospitalizações nos EUA e no Canadá, disse a Opas, que também apontou quedas similares nas Américas Central e do Sul.