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Mega-hair já era moda no tempo dos faraós, diz arqueóloga

No cemitério de Amarna, a arqueóloga Jolanda Bos localizou 28 ossadas com extensões capilares

Egito: apliques foram encontrados em ossada enterrada há 3.300 anos (Ricardo Liberato/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 17h20.

São Paulo - O megahair (ou extensão capilar) já era um sucesso na época dos faraós. Pelo menos, essa é a suspeita levantada por achados de arqueólogos em escavações no Egito .

No cemitério da cidade de Amarna, a cientista da universidade de Amsterdam Jolanda Bos localizou 100 ossadas. Delas, 28 contavam com extensões capilares.

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Além de extensões, tranças também foram encontradas pela arqueóloga. Os fios de cabelo estavam envoltos em gordura e isso permitiu sua preservação.

Entre os achados de Jolanda, destaca-se a ossada de uma mulher enterrada há cerca de 3.300 anos. A moça contava com nada menos que 70 ex capilares presos ao que restou de seu crânio.

"O  mais provável é que o cabelo fosse deixado assim depois da morte, antes de as pessoas serem enterradas", afirmou Jolanda em entrevista ao site Live Science.

"Entretanto, é possível também que esses penteados fossem usados no dia a dia das e que as pessoas em Amarna usassem extensões em sua vida diária", disse ela.

Amarna foi capital do Egito durante o reinado de Akhenaton, entre 1353 a.C e 1335 a.C. Erguida no meio do deserto, a cidade foi abandonada pouco depois da morte do faraó que a criou.

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