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Cobertura vacinal contra gripe atinge apenas 21% no Brasil; municípios intensificam campanhas

Com a chegada de vírus respiratórios, o governo antecipou a campanha de vacinação contra a gripe, iniciando a imunização em março; resultados ainda são baixos

(Guido Mieth/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 20 de abril de 2024 às 21h20.

Em resposta ao aumento da circulação de vírus respiratórios e frente a uma cobertura vacinal preocupantemente baixa, com índices que não ultrapassam 17% em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio de Janeiro e o Distrito Federal, o Ministério da Saúde decidiu antecipar a campanha nacional de vacinação contra a gripe para março, normalmente realizada entre abril e maio.

A estratégia inclui o início mais cedo da imunização em algumas regiões, conforme a disponibilidade das doses, para tentar elevar esses números.

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A baixa cobertura vacinal é uma preocupação em diversas regiões. Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio de Janeiro e o Distrito Federal registram índices inferiores a 17% de vacinação. Em resposta a essa realidade, diversas cidades brasileiras promoveram mutirões de vacinação, buscando aumentar a imunização entre os grupos prioritários, que incluem:

Além das campanhas públicas, a vacina também está disponível em clínicas particulares para quem não faz parte do público prioritário.

Em Belo Horizonte, a prefeitura se uniu a uma rede de drogarias para oferecer a vacina em parques e praças durante o fim de semana. Na capital baiana, Salvador, os postos de saúde abriram por dois sábados consecutivos, alcançando cerca de 10% do público-alvo. A iniciativa se estendeu a outras cidades como Fortaleza e municípios de Mato Grosso, reforçando o esforço nacional para ampliar a cobertura vacinal neste período crítico.

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