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Cientistas criam "terremoto" em vulcão para prever erupções

A equipe provocou o terremoto introduzindo cerca de 200 quilos de dinamite em um buraco de 40 metros de profundidade furado em uma das encostas do vulcão

Fumaça sobe do vulcão Mount Ontake: os dados obtidos poderiam ajudar a estimar a presença de acúmulos de água sob os vulcões até uma profundidade de 2 km e melhorar o prognóstico de erupções freáticas (REUTERS/Kyodo)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 07h26.

Tóquio - Um grupo de cientistas do Japão provocou nesta quinta-feira um terremoto artificial no Monte Zao, um vulcão no norte do país, para obter dados que possam ajudar a melhorar o prognóstico de erupções freáticas.

A equipe, formada por membros da Universidade de Tohoku e da Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês), provocou o terremoto introduzindo cerca de 200 quilos de dinamite em um buraco de 40 metros de profundidade furado em uma das encostas do vulcão, informou a emissora pública "NHK".

O espaço foi preenchido previamente de água para que afetasse as ondas sísmicas resultantes, as quais foram medidas com 150 sismômetros instalados no monte.

Visto que estas ondas se deslocam de maneira mais lenta através da água, os dados obtidos pelos aparelhos poderiam ajudar a estimar a presença de acúmulos de água sob os vulcões até uma profundidade de dois quilômetros e melhorar assim o prognóstico de erupções freáticas.

Estas erupções acontecem quando o magma entra em contato com uma superfície que contém água, a qual evapora e provoca uma explosão no vulcão.

O professor da Universidade de Tohoku, Satoshi Miura, explicou em declarações publicadas pela "NHK" que averiguar a localização de massas de água sob os vulcões é essencial para prever, no futuro, erupções deste tipo.

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Tóquio - Um grupo de cientistas do Japão provocou nesta quinta-feira um terremoto artificial no Monte Zao, um vulcão no norte do país, para obter dados que possam ajudar a melhorar o prognóstico de erupções freáticas.

A equipe, formada por membros da Universidade de Tohoku e da Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês), provocou o terremoto introduzindo cerca de 200 quilos de dinamite em um buraco de 40 metros de profundidade furado em uma das encostas do vulcão, informou a emissora pública "NHK".

O espaço foi preenchido previamente de água para que afetasse as ondas sísmicas resultantes, as quais foram medidas com 150 sismômetros instalados no monte.

Visto que estas ondas se deslocam de maneira mais lenta através da água, os dados obtidos pelos aparelhos poderiam ajudar a estimar a presença de acúmulos de água sob os vulcões até uma profundidade de dois quilômetros e melhorar assim o prognóstico de erupções freáticas.

Estas erupções acontecem quando o magma entra em contato com uma superfície que contém água, a qual evapora e provoca uma explosão no vulcão.

O professor da Universidade de Tohoku, Satoshi Miura, explicou em declarações publicadas pela "NHK" que averiguar a localização de massas de água sob os vulcões é essencial para prever, no futuro, erupções deste tipo.

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