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Spielberg leva fanatismo da vida ao reinventado "Amor, Sublime Amor"

Baseado em "Romeu e Julieta" de Shakespeare, o novo filme dá mais ênfase às questões de raça, imigração, pobreza e marginalização que dominam a vida em uma área pobre dos anos de 1950 em Nova York

Diretor Steven Spielberg em evento na Califórnia. (Stephen Lam/Reuters)
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Reuters

Publicado em 6 de dezembro de 2021 às 16h33.

Última atualização em 6 de dezembro de 2021 às 16h50.

Steven Spielberg vem refazendo o clássico musical Amor, Sublime Amor em sua cabeça há décadas, mas diz que finalmente enfrentá-lo foi seu desafio mais arriscado em uma carreira que já dura 50 anos.

Meio século depois que o musical escrito por Leonard Bernstein e Stephen Sondheim ganhou 10 Oscars, Spielberg reinventou a história de amor ambientada entre gangues de rua rivais para uma nova geração, mas com a reverência de um verdadeiro fã.

"As letras fazem parte da minha vida há 65 anos", disse ele. "Todos os meus filhos memorizaram o álbum e tenho vídeos caseiros de meus filhos cantando Amor, Sublime Amor na nossa sala de estar."

Sondheim, que escreveu a letra do musical, morreu aos 91 anos três dias antes da estreia mundial do novo filme.

Amor, Sublime Amor — ou West Side Story na versão em inglês — a primeira chance de Spielberg de dirigir um musical, estreia nos cinemas do mundo todo nesta semana com todos os personagens latinos interpretados por atores latinos e uma coreografia que faz um aceno afetuoso à inovadora versão original sem reproduzi-la diretamente.

Baseado em Romeu e Julieta de Shakespeare, o novo filme dá mais ênfase às questões de raça, imigração, pobreza e marginalização que dominam a vida em uma área pobre dos anos de 1950 em Nova York.

"Mesmo que ainda tenhamos feito nosso filme em 1957, foi muito importante colocá-lo no vernáculo da maneira como essa geração fala e interage entre si hoje", disse Spielberg.

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