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Polêmica na França por descrição de pulseira como "escrava"

Embora em espanhol a palavra "esclava" também signifique um tipo de pulseira, este sentido não existe em francês, o que gerou constrangimento à marca Mango na França

Showroom da Mango em Nova Délhi: "lamentamos o erro na tradução. Os serviços responsáveis já foram advertidos e farão a correção imediatamente", disse a empresa  (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 12h42.

Paris - A marca espanhola de moda Mango se viu envolvida nesta segunda-feira em uma polêmica na França , devido a uma tradução errônea, do espanhol para o francês, da palavra "escrava", usada na descrição de uma coleção de pulseiras e de um colar em seu site francês.

Embora em espanhol a palavra "esclava" também signifique um tipo de pulseira, este sentido não existe em francês, o que gerou uma grande comoção que forçou a Mango a se desculpar pelo erro e pelo mal-entendido.

"Lamentamos o erro na tradução. Os serviços responsáveis já foram advertidos e farão a correção imediatamente", disse a empresa espanhola em sua conta oficial do Twitter, pouco antes de informar em um comunicado que já havia realizado a troca da denominação em seu site francês.

"A Mango não quis em nenhum caso ferir a sensibilidade de ninguém e realizou as modificações oportunas em todas as suas plataformas", acrescentou no comunicado.

Uma petição pela internet lançada pelas atrizes francesas Aissa Maiga e Sonia Rolland e pela colunista Rokkaya Diallo, intitulada "A escravidão não é moda", havia recolhido nesta segunda feira quase três mil assinaturas.

"Estas jóias em forma de correntes fazem da escravidão um objeto de fantasia e de moda", clamavam os autores da petição.

"A Mango banaliza tragédias... que ainda hoje afetam milhares de pessoas ao redor do mundo", acrescentaram.

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Embora em espanhol a palavra "esclava" também signifique um tipo de pulseira, este sentido não existe em francês, o que gerou uma grande comoção que forçou a Mango a se desculpar pelo erro e pelo mal-entendido.

"Lamentamos o erro na tradução. Os serviços responsáveis já foram advertidos e farão a correção imediatamente", disse a empresa espanhola em sua conta oficial do Twitter, pouco antes de informar em um comunicado que já havia realizado a troca da denominação em seu site francês.

"A Mango não quis em nenhum caso ferir a sensibilidade de ninguém e realizou as modificações oportunas em todas as suas plataformas", acrescentou no comunicado.

Uma petição pela internet lançada pelas atrizes francesas Aissa Maiga e Sonia Rolland e pela colunista Rokkaya Diallo, intitulada "A escravidão não é moda", havia recolhido nesta segunda feira quase três mil assinaturas.

"Estas jóias em forma de correntes fazem da escravidão um objeto de fantasia e de moda", clamavam os autores da petição.

"A Mango banaliza tragédias... que ainda hoje afetam milhares de pessoas ao redor do mundo", acrescentaram.

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