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O papel da sustentabilidade no sucesso da transformação digital

Com a chegada do 5G, metaverso e inteligência artificial, teremos mais fôlego, métodos e estratégias mais amigáveis e que causem menos danos ao meio ambiente e à população

Os millenials e principalmente a geração Z já nasceram e cresceram em um contexto no qual as preocupações com o bem-estar das pessoas e o meio ambiente são prioridades. (Getty Images/Reprodução)

Os millenials e principalmente a geração Z já nasceram e cresceram em um contexto no qual as preocupações com o bem-estar das pessoas e o meio ambiente são prioridades. (Getty Images/Reprodução)

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Julia Storch

Publicado em 12 de setembro de 2022 às 08h30.

A sustentabilidade é um dos temas mais comentados e que virou pauta dentro e fora das empresas, chamando atenção de diversos setores e espaços diferentes da sociedade. É perceptível que nos últimos anos as pessoas começaram a se preocupar mais com essa questão e ter um entendimento da sua importância para a preservação do planeta.

Há algum tempo, era normal vermos uma certa resistência com relação a esse movimento, observada principalmente nos líderes e empresários mais sêniores. Segundo levantamento da consultoria Bravo Research, os aportes focados na agenda ESG, que contempla questões relacionadas às práticas ambientais, sociais e de governança adotadas pelas corporações, em grande parte das companhias de capital aberto, não ultrapassam R$ 1 milhão, valor considerado baixo no mercado.

Porém, o cenário atual deixa claro que essa é uma demanda extremamente importante, especialmente para a população mais jovem, e, portanto, precisa ser levada em consideração pelas organizações caso queiram continuar a sobreviver e ter sucesso nesse novo mundo. Os millenials e principalmente a geração Z já nasceram e cresceram em um contexto no qual as preocupações com o bem-estar das pessoas e o meio ambiente são prioridades, e eles se atentam a isso na hora de consumir produtos e se candidatar para vagas de trabalho.

Outro movimento que tem feito parte das rotinas das pequenas, médias e grandes corporações ao redor do mundo é a transformação digital. E é importante ressaltar que o sucesso dos processos de digitalização depende totalmente do incentivo e adoção de uma economia global mais sustentável. De acordo com um estudo realizado pela empresa de consultoria Accenture, a mudança para uma economia circular, que tem como pilar o desenvolvimento econômico aliado ao uso consciente dos recursos naturais, poderia movimentar cerca de US$ 4,5 trilhões nos próximos oito anos.

As soluções tecnológicas se mostraram mais do que essenciais para que evoluíssemos e conseguíssemos seguir desenvolvendo novas plataformas, ferramentas e produtos inovadores para as pessoas. Com a chegada do 5G, metaverso, inteligência artificial e diversas outras tecnologias, teremos mais fôlego e a possibilidade de criar métodos e estratégias mais amigáveis e que causem menos danos ao meio ambiente e à população.

Em 2022, certamente teremos uma consolidação ainda maior desse movimento e não apenas pela boa imagem que sua adoção pelas empresas causa no público, mas também porque as pessoas estão de fato enxergando todos os pontos positivos dos investimentos em sustentabilidade tanto a curto, quanto médio e, principalmente, longo prazo. O que podemos prever é que esse movimento encontre cada vez mais seu lugar dentro das organizações e seja tratado como uma prioridade, pautando os processos de transformação digital para que de fato tenham êxito.

*Gustavo Caetano é fundador da Sambatech e Samba Digital

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